Câmeras, lentes e olhos bem atentos. Esta semana, mais um caso de roubo de equipamentos fotográficos foi registrado em Salvador. Rodrigo Fiusa, fotógrafo profissional, teve a sua casa na Barra invadida no último final de semana. Segundo relato de vizinhos, um suspeito aproveitou a falta de porteiro no prédio e conseguiu entrar no local e tocou apenas uma vez a campainha do apartamento de Rodrigo. Percebendo que não tinha ninguém em casa, entrou, revirou documentos, bagunçou a casa e levou do fotógrafo duas lentes, uma câmera profissional e um notebook. O computador do primo também foi levado durante o furto. Coincidência ou não, há cerca de quatro semanas outro fotógrafo profissional sofreu com um caso parecido. Ricardo Prado, que mora no Rio Vermelho, teve a sua casa invadida por ladrões que furtaram um MacBook Pro e três HDs externos, com cerca de cinco anos de trabalho, como as fotos realizadas durante o Prado na romaria de Bom Jesus da Lapa. O fotógrafo chegou a oferecer 2 mil reais de recompensa, na época, caso alguém recuperasse os pertences. Apesar de Ricardo ter perdido cerca de 50 mil fotografias do seu acervo, o fotógrafo não acredita que tenha sido por causa de seus trabalhos. “Alguém invadiu meu apartamento às 11h da manhã, levaram o que aparecia pela frente, não acho que era com a intenção de pegar meu acervo”, comenta Ricardo. Leia mais Ladrões invadem apartamento e roubam acervo de fotógrafo no Rio Vermelho Talvez os casos tenham sido aleatórios, mas o delegado João Roberto Cavadas Guimarães, da 14ª Delegacia (Barra), diz que nada por ser descartado e que o que dificulta as investigações é a legislação para receptadores. “Essas investigações começam do zero, pois só contamos primeiro com os relatos. Se a legislação fosse mais rígida no que diz respeito aos receptadores, talvez esses casos poderiam ser resolvidos com mais rapidez”, explica o delegado, que investiga furto sofrido por Rodrigo Fiusa. Ele acredita que ainda esta semana pode ter novidades sobre a investigação. A 7º Delegacia (Rio Vermelho), que investiga o caso de Ricardo Prado, diz que um possível suspeito foi identificado e que agora é que questão de tempo para concluir a investigação. Enquanto isso, Ricardo diz que a divulgação, pelo boca-a-boca e nas redes sociais é o que pode contribuir para solucionar o seu caso e o de Fiusa. “Quanto mais se falar e comentar sobre os furtos melhor. É importante também incentivar as pessoas a evitar de comprar qualquer equipamento de origem duvidosa. O que pode ser barato, no primeiro momento, também pode ser contribuição para impulsionar o crime”, finaliza o fotógrafo.
* Taiane faz parte do programa CORREIO de Futuro Matéria original: Correio 24h Em menos de um mês, mais um fotógrafo tem equipamentos furtados em casa
Rodrigo é mais um fotógrafo a ter materiais furtados |
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