A Ordem Terceira de São Francisco, os comerciantes do Pelourinho e muitos usuários dos estacionamentos no bairro pedem o despejo da empresa Master Park, responsável pela operação de três estacionamentos que funcionam no local.
As entidades alegam o descumprimento de leis municipais, a prática de preços abusivos e a falta de repasses previstos no contrato de locação dos espaços. Segundo David da Silva Costa, presidente do Conselho Comunitário Social e de Segurança Pública do Centro Histórico de Salvador (Conseg – CHS), o Master Park está ocupando o estacionamento de forma irregular.
Foto: Mauro Akin Nassor/CORREIO |
“Procuramos inicialmente o Master Park e não tivemos resposta. Por isso, falamos com a Ordem Terceira, que aluga o espaço para eles. Soubemos que eles não possuem mais direito jurídico de permanecer lá, pois o contrato já acabou”, disse David. Ele acredita que as pessoas “têm evitado frequentar o Pelourinho por conta do preço abusivo cobrado pelo estacionamento e pela má prestação do serviço”.
Ainda de acordo com David, o contrato prevê que 20% do valor arrecado pela empresa com a locação do estacionamento deveria ser destinado à Ordem Terceira, o que não estaria sendo cumprido. A entidade aplicaria essa receita na manutenção da Igreja e na assistência do Lar Franciscano, que abriga 90 idosos.
“Hoje, a Master Park só paga 6 mil reais de aluguel e comete várias irregularidades. Os estacionamentos não têm iluminação, são sujos e não há os 30 minutos de tolerância quando você entra em busca de uma vaga”, opinou uma cliente, que não quis se identificar. O CORREIO tentou falar com Roberto Valverde, diretor do Master Park, mas não obteve resposta.
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