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SALVADOR

Equipe de transição faz estudo para passar metrô para o Estado

Interessa à prefeitura não ter mais sob sua tutela os trens do Subúrbio, porque o modal gera um prejuízo mensal de R$ 2 milhões

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22/12/2012 às 8:57 • Atualizada em 30/08/2022 às 2:49 - há XX semanas
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A equipe de transição do prefeito eleito ACM Neto (DEM) comprometeu-se com o governo do Estado a iniciar, já na semana que vem, uma averiguação na Companhia de Transportes de Salvador (CTS), empresa pública municipal que gere o trem do subúrbio e tem a posse da Linha 1 do Metrô – tanto o trecho que já está pronto, da Lapa ao Acesso Norte, como o inconcluso do Acesso Norte à Estação Pirajá. A empresa deverá passar para o Estado, que a incluirá na licitação da Parceria Público-Privada que construirá a Linha 2 (Acesso Norte – Aeroporto) concluirá as obras da Linha 1 e fará a gestão do sistema. “Nos comprometemos a submeter o protocolo para averiguação da situação atual da empresa CTS, para eventual transferência. Vamos fazer os balanços financeiros, patrimoniais, quais são os ativos”, detalhou José Carlos Aleluia (DEM), futuro secretário de Urbanismo e Transporte de Salvador. Ele se reuniu nesta sexta (21) com o secretário da Casa Civil do Estado, Rui Costa, e o secretário de Desenvolvimento Urbano, Cícero Monteiro. Interessa à prefeitura não ter mais sob sua tutela os trens do Subúrbio, porque o modal gera um prejuízo mensal de R$ 2 milhões. “Estamos discutindo para que esse déficit desapareça. Vamos passar para o Estado, e a prefeitura vai dar contra-partida dando viabilidade do metrô. Antes se analisava o metrô como peça isolada da cidade, mas vai ser uma peça fundamental no sistema de transporte”, detalhou. Ele adianta que o termo de cessão ao Estado terá o compromisso de assegurar a operação do metrô integrada com os ônibus. Aleluia acredita que já no início de janeiro, todo este processo relacionado ao metrô deverá ser concluído, liberando assim o Estado para realizar a licitação da Linha 2. “O Estado passa a ser o comandante do processo e passamos a ser os apoiadores. O CORREIO tentou falar com o secretário Rui Costa, que não retornou as ligações.

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