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SALVADOR

Estoque de vacina para H1N1 é suficiente, diz chefe de imunização

População lotou postos de saúde com medo de ficar sem a vacina

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18/04/2016 às 16:30 • Atualizada em 01/09/2022 às 7:58 - há XX semanas
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O medo de que o estoque de vacinas contra o vírus H1N1 acabasse lotou os postos de saúde nesta segunda-feira (18). A professora Danielle Rodas, 22 anos, levou o filho Miguel, de 11 meses, para se vacinar logo. “É claro que o noticiário aumenta, mas a gente fica com medo, dizem que pode matar, então não podemos vacilar. Como eu vi filas em outros estados, a gente acordou cedo para trazer ele”, contou.Mas o risco de o estoque das vacinas acabar ainda está distante, segundo a chefe de imunização da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), Doiane Lemos. Salvador já recebeu 227 mil doses da vacina H1N1 para a primeira remessa de imunização, o que equivale a 37% do que deve ser recebido até o final da campanha.
Fila longa gerou tumulto em posto de saúde em Pau da Lima (Foto: Alexandro Mota/CORREIO)
"Ainda temos doses na central do município e vamos repondo as doses e solicitando da instância estadual e federal conforme a necessidade, é assim que acontece todos os anos”, explicou. Já foram liberadas 75 mil doses para unidades de saúde em Salvador.Confusão A alta procura também gerou tumulto em alguns postos de saúde. Em Pau da Lima, houve tumulto e as pessoas estavam estressadas com a espera e houve até a possibilidade que a unidade fosse invadida. A unidade ficou fechada com funcionários tentando controlar o acesso e policias militares da 47ª CIPM (Pau da Lima) estavam dentro da unidade dando apoio. Teve até empurra-empurra e discussão por causa do lugar na fila.Segundo Doiane Lemos, a aglomeração em alguns postos de saúde é inevitável, mas as pessoas que fazem parte do grupo de prioridade não devem adiar a data de vacina. Ela indica que as pessoas devem procurar os postos de saúde mais próximos de casa e evitar unidades que sejam mais centrais, como o 5º Centro, o que contribui para diminuir as filas.“A gente também recomenda que a população prestigie os postos de saúde mais próximos de sua casa. Muitos acabam parando aqui (5º Centro), fazendo fila. A gente já estava na expectativa da procura, mas é uma fila que poderia ser evitar”, explicou Doiane.Para conseguir atender toda a demanda, cada unidade de saúde faz uma estratégia própria para organizar a vacinação. Por ser uma unidade de grande porte, o 5º Centro dividiu o atendimento com adultos em uma das rampas de acesso e crianças e recém-nascidos na outra.Ainda de acordo com a chefe de imunização, a campanha tem o objetivo de prevenir complicação e morte nos grupos que estão mais propensos a isso. Nesse grupo de prioridade estão inclusos crianças de cinco meses a quatro anos e 11 meses, gestantes, mulheres que tiveram filhos em até 45 dias, trabalhadores da área de saúde, portadores de doenças crônicas, cardíacas, que têm Síndrome de Down, pessoas que fizeram transplantes, adolescentes de 12 a 21 anos em privação de liberdade funcionários do sistema prisional, indígenas e idosos.“É importante que tragam algum tipo de documento que comprove a doença ou sua situação de prioridade. Os registros são em cima dessa comprovação”, explicou Doiane.Doses Após a vacina, o corpo começa produzir anticorpos contra o vírus entre 10 e 15 dias. A dose da vacina é anual, mas os bebês que vão ser vacinados pela primeira vez tomam duas doses. É o que vai acontecer com a pequena Ahdassa Santana, de 6 meses. A administradora Elba Lima dos Santos levou a filha nesta segunda-feira e foi recomendada a voltar em um mês. Elba e o marido, o microempresário João Brito, quiseram garantir logo a dose da bebê, com medo que o estoque acabasse. “Nossa maior preocupação é acabar, aqui (Campo da Pólvora) é onde ela toma as vacinas dela, então a gente vem sempre aqui”, explicou Elba.A partir da terceira semana de imunização, as vacinas também serão ofertadas em outros pontos como shoppings, asilos e também no sistema prisional. A programação para esses espaços será divulgada posteriormente.*colaborou Amanda Palma
Correio24horas

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