A família de Joelma Reis da Silva, 28 anos, assassinada a facadas e quase degolada pelo ex-companheiro Remerson Lima de Souza na última sexta-feira (29), ainda não sabe o paradeiro da filha de dois anos do casal, que foi levada pelo suspeito após o crime. Joelma foi morta em uma passarela improvisada no canteiro central da Avenida Paralela, na região do Bairro da Paz, em frente das duas filhas, de 2 e 9 anos.
Um membro da família, que não quis se identificar, foi até o Instituto Médico Legal (IML) para liberar do corpo de Joelma, neste domingo (31). Ele contou que os familiares ainda não sabem o paradeiro de Remerson e da filha do casal, uma criança de dois anos. A vítima deixou outra menina, de 9 anos,fruto de outro relacionamento.
O corpo de Joelma ainda está no Departamento de Polícia Técnica (DPT), e só será liberado na próxima terça-feira (2). No mesmo dia a família dela será ouvida pela polícia no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), na Pituba. O enterro está previsto para acontecer no Cemitério Municipal de Brotas, às 11 horas, de terça.
Procurada, a Polícia Civil não soube informar se Remerson Lima de Souza já foi encontrado, nem quem é o delegado responsável pela investigação do crime.
O caso
De acordo com a Polícia Civil, Remerson já foi preso pelos crimes de roubo e formação de quadrilha. Joelma quis dá um fim ao relacionamento, mas ele não aceitou bem a decisão. Segundo os investigadores, na sexta-feira, Remerson abordou a ex-mulher quando ela caminhava com as duas filhas na passarela que fica próxima ao Bairro da Paz. Os dois tiveram uma discussão, até que o homem sacou uma faca e golpeou a mulher diversas vezes.
Após o assassinato, a criança de 9 anos correu para buscar ajuda para Joelma, enquanto o suspeito saiu do local andando na companhia da mãe dele, Raimunda Justina Lima, e com a criança de 2 anos no colo. A polícia não soube informar se a mãe estava com ele no momento do homicídio ou se eles se encontraram depois do crime. Ele está sendo procurado pelo polícia.
Quem reconhecer Remerson pela foto que está sendo distribuída pelo DHPP ou souber de seu paradeiro dele, pode ajudar na investigação através do Disque Denúncia (71) 3235–0000. O sigilo é garantido.
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Redação iBahia
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