O líder do movimento da greve dos Policiais Militares da Bahia, Marcos Prisco, poderá receber a visita dos filhos e esposa no Complexo Penitenciário da Papuda, presídio federal de segurança máxima em Brasília, segundo Fábio Brito, vice-presidente da ASPRA. Segundo Brito, que também é um dos advogados de Prisco, o dia de visita no presídio é nesta terça-feira e eles estão se organizando para levar a família até lá. "Estamos tentando levar os dois filhos e a esposa de Prisco para visitá-lo amanhã. Só estamos encaixando os horários e esperamos que eles se encontrem nesta terça-feira", disse o advogado. Ainda de acordo com Brito, a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, não se posicionou em relação ao Habeas Corpus. "A ministra ainda não tomou uma decisão sobre isso, mas estamos confiantes para que ele seja analisado hoje pois é o último dia de plantão do Supremo", afirmou. O advogado também espera que, caso o Habeas Corpus seja negado, que ele seja transferido para o presídio em Salvador. Prisco foi preso, na tarde de sexta, na Costa do Sauipe, e transferido para a capital federal imediatamente, onde cumpre um mandado de prisão preventiva de 90 dias por reincidir em crimes contra a ordem pública pelos quais responde num processo relativo à greve de 2012.
Prisco está sozinho em uma cela de 6 metros quadrados. Ele não pode receber visitas e os advogados alegam que tiveram dificuldade de entrar em contato com ele. “Não foi permitido falar com ele. Tivemos muita dificuldade. Só em um telefonema ele falou comigo”, disse Dinoermeson Tiago Nascimento, que acompanha o caso em Brasília. Segundo ele, Prisco parecia apreensivo e preocupado com os filhos, que presenciaram a sua prisão na Costa do Sauipe, onde passaria o feriado da Semana Santa. “Ele chorou, está muito abatido”, completou.
Transferência para cela individualMarco Prisco foi transferido no último domingo (20) para uma cela individual do Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, onde está detido. Ele estava em uma cela com outros 16 detentos. A defesa do vereador alegou que ele estava 'desesperado' com as condições do cárcere.
A notícia da transferência de Prisco foi dada pelo vice -presidente da Aspra, Fábio Britto. Segundo Fábio, quatro políticos de Salvador foram comunicados sobre as condições de Prisco. “Os políticos entraram em contato com Brasília e conseguiram tirar ele daquele risco iminente de morte. Foi uma irresponsabilidade colocar ele, líder da PM, no mesmo espaço que presos comuns”, disse Brito, segundo o jornal Folha de S. Paulo. O temor era de que Marco Prisco fosse reconhecido por um dos presos, já que a próxima terça-feira (22), é dia de visita.
*Com informações do Correio 24h
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