Foram ouvidos na tarde desta quinta-feira (13) os pais e um irmão do menino Joel, que morreu depois de ser baleado dentro de casa durante uma operação da polícia no Nordeste de Amaralina, no Fórum Ruy Barbosa. Nove policiais militares foram denunciados pelo crime pelo Ministério Público. O juiz Ernane Garcia Rosa ouviu os depoimentos de Jeanderson, 21, irmão que socorreu Joel após a criança ser baleada; e de Míriam da Conceição e Joel Castro, pais do menino. Os PMs acusados estiveram presentes neste primeira audiência, acompanhando os depoimentos ao lado do advogado Bruno Teixeira. Em outras audiências, o juiz ainda deve ouvir oito testemunhas de acusação, todas indicadas pelo MP, e depois mais testemunhas de defesa - até oito por réu. Depois das audiências, cabe ao juiz decidir se os réus vão a júri popular. Para o advogado dos PMs, há um "excesso" no fato de todos os policiais terem sido denunciados, pois somente um tiro matou Joel. O promotor do caso, Davi Gallo, rebate a acusação. "O Ministério Público com a prova que tem com certeza vai levar todos os 9 a júri popular", disse à TV Bahia. A próxima audiência acontece no dia 17 de novembro.
DocumentárioUm filme sobre o caso está sendo realizado pelo cineasta Max Gaggino, que também acompanha as audiências. No documentário há depoimentos do irmão da criança e da mãe. "Um dia antes de falecer, ele acordou dizendo pra meu pai que ia estudar e que ia juntar a família dele e ia tirar daqui, porque aqui não tava dando pra viver mais; ele não queria crescer vendo o cotidiano da forma que estava sendo levado", revela o irmão do garoto no filme. [youtube ZSEp6-e3Cb0]
Em frente ao Fórum, familiares e amigos pediram justiça |
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