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SALVADOR

Familiares de jovem assassinado invadem shopping durante protesto

A manifestação é para lembrar que hoje era o dia marcado para que o estudante se alistasse no Exército

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05/03/2012 às 20:00 • Atualizada em 07/09/2022 às 5:20 - há XX semanas
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Familiares do adolescente Tarsis Santos Lima, 17 anos, assassinado quando transitava em uma das passarelas da avenida Tancredo Neves, invadiram na noite desta segunda-feira (5) o Shopping Salvador durante o protesto. De acordo com a Superintendência de Trânsito e Transporte do Salvador (Transalvador), o grupo inicialmente estava na área externa ao empreendimento, e não interferiu no trânsito da região.
Manifestantes foram retirados do shopping pela Polícia Militar
Durante a manifestação, os familiares decidiram entrar pela lateral do shopping e subir dois lances de escada. Foi após uma conversa com o major Ramalho Neto, da 35ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Iguatemi), que grupo saiu do local com faixas e cartazes. De acordo com a assessoria do empreendimento, os manifestantes entraram de maneira ordenada e acompanhado pela polícia e por seguranças. Nenhuma loja foi fechada. O protesto, que teve início às 18 horas, foi para lembrar que hoje era o dia marcado para que o estudante se alistasse ao Exército. Tarsis foi assassinado com um tiro no abdômen, na noite da última sexta, quando transitava na passarela que liga Pernambués – onde morava - ao shopping. No sábado, parentes e amigos da vítima bloquearam a entrada do shopping e a avenida Paralela, provocando congestionamento na área. Os manifestantes acusam dois homens, apontados como policiais que prestam serviço de segurança ao shopping, de terem assassinado o adolescente, fato negado pela direção do empreendimento. A mãe do jovem, Graciana Duarte, 39, não consegue dormir.
Protesto começou na avenida Tancredo Neves e depois entrou no shopping
“Ela chora muito e quando pega no sono, logo depois acorda gritando desesperada, querendo o filho de volta”, conta Lucinete Nogueira, tia da vítima. Também hoje, o pai de Tarsis, o cozinheiro Eber Lima, deve procurar o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), na Pituba, para acompanhar as investigações. *Com informações de Léo Barsan e Robson Mendes

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