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SALVADOR

Garantia de emprego para cobradores trava negociação com rodoviár

Passe livre para aposentados e valorização do setor de manutenção fazem parte das chamadas “pautas sociais”, que não unificam patrões e rodoviários

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Redação iBahia

30/05/2016 às 15:11 • Atualizada em 28/08/2022 às 11:18 - há XX semanas
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Os rodoviários se reúnem às 15h desta segunda-feira (30), no Ginásio dos Bancários, nos Aflitos, para decidir iniciar ou não a greve por tempo indeterminado da categoria em todo o estado. A diretoria do Sindicato dos Rodoviários vai levar para votação as propostas debatidas desde às 9h da manhã na sede da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE). Para o superintendente interino do SRTE, Flávio Nunes, as discussões entre as partes em relação aos percentuais de reajustes já estariam avançadas, mas as chamadas “pautas sociais” não encontram concordância por parte do patronato e travaram o debate. “Tenho a impressão, diante de todo esse diálogo, que se iniciou nesses últimos 15 dias, que a questão econômica estaria equacionada. O problema maior reside basicamente em outras cláusulas, cláusulas sociais, que não foram aceitas pelo setor patronal e que certamente pode levar a greve. O setor empresarial está irredutível nessas reivindicações dos trabalhadores”, avaliou Nunes, após quase quatro horas de negociação.Entre as pautas sociais citadas pelo interino está a garantia de gratuidade no transporte para os rodoviários aposentados, a readequação em quatro níveis para os cargos de manutenção e a garantia de que não haverá redução dos postos de trabalho para cobradores.“Existe algumas medidas que as empresas estão tomando para se criar a catraca eletrônica, através da bilhetagem eletrônica. Uma das propostas deles é já começar o ônibus circular no final de semana sem cobrador, para ir educando a população. Isso é um grande problema social”, explicou Hélio Ferreira, presidente do Sindicato dos Rodoviários. Em Salvador, a estimativa do sindicato é de que haja 6 mil cobradores.As propostas Pela primeira vez, desde o início dessa campanha salarial, os empresários do setor do transporte fizeram hoje uma proposta: reajustar em 8% o salário dos seus empregados. Hélio Ferreira, presidente do Sindicato dos Rodoviários, classificou está como uma proposta inaceitável, já que não representaria ganho real para a categoria. Já a SRTE, responsável por mediar desde o início as negociações da campanha deste ano, refez também hoje a proposta apresentada na semana passada, buscando um acordo. A SRTE sugeriu 10% de reajuste no salário e no tíquete e redução da contrapartida dos funcionários no auxílio-alimentação, que ficaria estabelecido em 8%. EmpresáriosNa SRTE, o CORREIO procurou Jorge Castro, assessor de relações sindicais do Sindicato das Empresas de Transporte Geral (Steps). Jorge não quis comentar sobre as negociações por estar ainda “indo e vindo”. Nos bastidores, no entanto, empresários alegam que a dificuldade de negociar é por conta da redução do número de passageiros do último ano.
Correio24horas

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