Nesta sexta-feira (30), às 16 horas, bancários e funcionários dos correios em greve saem juntos numa passeata pelo cumprimento de suas reivindicações. Os grevistas programaram a saída da sede do Sindicato dos Bancários da Bahia, na av. 7 de setembro, em direção à praça da Sé. Segundo o presidente do Sindicato dos Bancários, Euclides Fagundes, houve um aumento na quantidade de agências que aderiram a greve na Bahia, que nesta quinta-feira (29), terceiro dia de greve, atingiram o total de 517 na capital e no interior. A maioria das agências paradas é do Banco do Brasil - 238 não funcionaram nesta quinta-feira (29). A Caixa tem 78 unidades sem funcionar e o BNB 39. Em Salvador, estão paralisadas 50 das 60 agências do Banco do Brasil. Na Caixa, 28 unidades não funcionam e as três agências do BNB estão de portas fechadas. Dos bancos privados, o Bradesco tem 62 agências sem funcionar no estado, o Itaú 47, o Santander 32, o HSBC tem 11 sem funcionar, quatro do Mercantil do Brasil e seis de demais bancos. “A cada dia que passa, o número unidades bancárias fechadas está aumentando não só na Bahia, mas nacionalmente”, afirmou Fagundes. O presidente também informou que está agendada para esta sexta-feira, às 15 horas, uma rodada de negociação no Desenbahia. Os bancários fazem nova assembleia na segunda-feira (3), às 18h, no Ginásio de Esporte. ReivindicaçõesA principal reivindicação da categoria é o reajuste de 12,8% (sendo 5% aumento real). A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) teria oferecido, no máximo, 8% de aumento. Além da questão salarial, outras pautas são referentes à garantia de emprego, o fim da rotatividade, incremento do vale-refeição, da cesta-alimentação, 13ª cesta-alimentação, do auxílio creche, melhoria da assistência médica e psicológica para as vítimas da violência nas agências e adicional de 30% de risco de morte no valor da remuneração mensal.
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