Segundo a delegada plantonista Iola Nolasco, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a provável causa da morte foi um trauma na testa.
Renato era funcionário público aposentado pela Secretaria de Administração do Estado da Bahia (Saeb) e, segundo familiares, também trabalhava no ramo de compra e venda de veículos há mais de 20 anos.
José Renato saiu de casa no início da tarde da última sexta-feira dirigindo um Gol prata para vender na Ilha do Rato, em Água de Meninos. De acordo com Israel Cintra, genro da vítima, provavelmente Renato trocou o carro em que estava pelo Gol de cor vinho onde foi encontrado morto.
O forro da porta do passageiro estava arrancado, o que, segundo policiais, pode indicar que houve luta corporal ou tentativa de fuga da vítima. “Os olhos dele estavam roxos”, disse Cintra, primeiro familiar a chegar ao local do crime.
A delegada informou que trabalha com as hipóteses de homicídio ou latrocínio — roubo seguido de morte. A chave e os documentos do carro, assim como o celular de Renato, não foram encontrados. Dentro do carro, estavam a carteira, com R$ 75, uma aliança de ouro e o relógio da vítima.
Segundo informações de moradores da região, o carro estava estacionado no local desde a noite de sexta-feira, mas não levantou suspeitas por ser normal o estacionamento de veículos naquele horário. O carro estava com um dos pneus preso em uma vala. O Gol prata com o qual Renato saiu de casa não foi localizado e até o momento a polícia ainda não tem informações sobre o carro em que a vítima foi encontrada.
José Renato morava em uma pequena vila ocupada apenas pelas casas de seus nove filhos, também na Boca do Rio. “Meu pai era um homem de bem, que com muito suor criou nove filhos. Amou muito cada um de nós. Homem generoso, amado por todos e não tinha conflitos com ninguém”, afirmou a filha da vítima, Andrea da Silva Alves.
Matéria Original Correio 24h:
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