O homem morto em tiroteio na estação Pirajá, em Salvador, na sexta-feira (1º), havia sido assistido pela Defensoria Pública da Bahia, através de um mutirão penal, e gravou um vídeo agradecendo a saída da cadeia.
Diego Santos de Souza conseguiu a liberdade após um mutirão de atendimento realizado na Cadeia Pública de Salvador, com o apoio da Unidade Móvel de Atendimento. Antes de deixar a prisão, ele gravou um vídeo e autorizou que os defensores divulgassem as imagens.
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"Estava com um alvará na casa, mas não foi cumprido. Fiquei esquecido. Mas graças a Deus, graças ao mutirão da Defensoria Pública da Bahia, eles conseguiram me localizar e me resgatar", disse ele no vídeo.
Segundo a Defensoria, Diego deveria estar solto há três meses. Ainda conforme o órgão, o homem havia praticado violência doméstica, cumpriu prisão provisória, e ainda estava resguardado pelo princípio da presunção da inocência e do devido processo legal. Não tinha outros antecedentes criminais.
Ataque
Diego foi morto a tiros na estação Pirajá após ser perseguido ao deixar o presídio. No tiroteio, outras seis pessoas ficaram feridas, entre um colaborador da Metrô Bahia, concessionária que administra o terminal, e passageiros que aguardavam ônibus no local.
O crime aconteceu por volta das 17h, horário em que o fluxo de passageiros é mais intenso na estação. Dezenas de pessoas estavam no local quando os tiros começaram.
Conforme as informações de testemunhas, os criminosos chegaram na estação em um carro preto e fugiram logo após o crime.
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