O homem que alvejou o estudante Bruno Abreu da Silva, 32 anos, no braço e na perna dentro do Groove Bar, sábado (17), é um policial militar aposentado, segundo informou ontem o delegado João Cavadas, titular da 14ª Delegacia de Polícia, na Barra. Identificado como França, o ex-PM não compareceu ontem à delegacia, onde estava marcado para se apresentar para prestar depoimento. “O advogado dele ligou e remarcou para a próxima quarta-feira. Falou que era véspera de Natal e que ele não poderia comparecer”, contou Cavadas. O delegado disse que não pode ainda afirmar se o atirador trabalhava como segurança do Groove Bar. Para investigar, pediu à direção da boate o contrato firmado entre o estabelecimento e a empresa terceirizada de segurança. “Ainda não recebi a cópia do contrato. Só posso comprovar se ele é empregado ou não quando tiver o contrato em mãos”, explicou o delegado, que não descarta a possibilidade de o ex-PM ter trabalhado como segurança, apesar de o Groove Bar ter informado, através de nota, que a equipe de segurança é terceirizada pela Salvador Segurança e que nenhum profissional trabalha armado, de acordo com as normas da Polícia Federal. “Há ainda a possibilidade dele ter sido contratado sem vínculo empregatício. Temos que ouvir o depoimento dele. Criminalmente não tem importância se ele é segurança ou não. O tiro foi dado e ele vai responder pelo que fez”, finalizou Cavadas. O estudante foi baleado após sair da boate, por volta das 2h40, enquanto esperava alguns amigos que ainda estavam no local. Ele contou que sofreu uma tentativa de assalto e tentou voltar à boate para chamar os amigos, mas foi impedido pelos seguranças e acabou baleado.
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