Uma equipe da 3ª Delegacia (Bonfim) deve ouvir nesta sexta-feira (3) o cabeleireiro Jorge Alves de Moura, 40 anos, que, na manhã da última quarta-feira, incendiou a padaria em que seu ex-namorado trabalhava, no Largo de Roma, por não aceitar o fim do relacionamento. Jorge, que se esfaqueou após o ataque à padaria, permanece internado no Hospital do Subúrbio, sob custódia. De acordo com o departamento de comunicação da unidade, ele não precisou ser submetido à cirurgia, ficará em observação e não tem previsão de alta médica.
“Ele será ouvido no hospital. As pessoas que estavam na padaria ainda estão em estado de choque e só devem ser ouvidas na próxima semana, mas o que já foi levantado já foi suficiente para lavrar o flagrante. Ele será indiciado por homicídio tentado e incêndio criminoso”, afirmou ontem a delegada Heleneci Nascimento. Para a delegada, a publicação feita por Jorge, no Facebook, antes do crime denuncia se tratar de um crime premeditado. “Tá chegando o momento. Sinto que todos vão se surpreender comigo, mas o que tá feito tá feito”, escreveu ele em seu perfil no Facebook. Ele era considerado um rapaz cordial pelos vizinhos. A Padaria Deli Roma ficou destruída, embora ninguém tenha se ferido. Werik Rodrigo Silva, 20, alvo de Jorge, conseguiu fugir alertado por uma colega de trabalho, que viu Jorge entrar no estabelecimento com uma garrafa de álcool. O casal havia rompido em julho, mas Jorge não aceitava o fim, procurava e fazia ameaças a Werik, que chegou a ir até a delegacia em agosto para relatar as ameaças. Matéria Original Correio 24h: Cabeleireiro que incendiou padaria na Cidade Baixa será ouvido hoje pela polícia
"Sinto que todos vão se surpreender comigo, mas o que tá feito tá feito", escreveu o cabeleireiro |
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Foto: Reprodução/ Facebook |
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