O esquema de segurança do Hospital do Subúrbio foi reforçado depois que, na sexta-feira, um grupo de familiares e amigos de Deivisson Luís Barbosa Santana invadiu, em protesto, a instituição de saúde, levando o caixão com o corpo do rapaz, vítima de leptospirose - conhecida como doença de rato. Na área externa, o posto da Polícia Militar ganhou apoio de uma viatura.
Também foram contratados seguranças para as dependências da unidade. Os atendimentos foram mantidos. A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), em nota enviada à imprensa, repudiou e classificou como “criminosa” a invasão à emergência do Hospital do Subúrbio, na sexta-feira.
“A Sesab informa que encaminhou para as autoridades competentes as imagens registradas por diversos veículos de comunicação, no sentido de que seja feita a identificação dos invasores e que estes sejam responsabilizados legalmente por suas atitudes”, dizia o comunicado.
Para a família, que acusa o Estado de negligência médica, a ação foi uma forma de externar a revolta por causa da morte do rapaz de 23 anos, após atendimento no Hospital do Subúrbio. A doença só foi diagnosticada no hospital Couto Maia.
“Em vez de repudiar o protesto, deveriam repudiar o atendimento ruim, a falta de profissionais, os casos de negligência médica que têm acontecido o tempo todo naquele hospital e o jogo de empurra entre a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) e o Hospital do Subúrbio”, retrucou Cristiane Santos, 32, prima da vítima.
Segundo a Sesab, o “ato de vandalismo” colou em risco a vida de pacientes que estavam na unidade e a integridade física dos profissionais, além de depredar o patrimônio público.
Matéria original do CorreioHospital do Subúrbio tem reforço na segurança depois de invasão
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