O início do ano letivo foi suspenso por conta da greve parcial da Polícia Militar, segundo informou nesta segunda-feira (6) a Secretaria Municipal da Educação, Cultura, Esporte e Lazer (Secult). De acordo com a secretaria, as aulas não acontecerão "até que a situação em Salvador seja restabelecida". A decisão foi tomada com informações das Coordenadorias Regionais de Educação sobre a situação nos bairros da cidade. A Secult também levou em conta as manifestações das comunidades escolares e da APLB. A rede é composta por 426 escolas, cerca de 140 mil alunos e mais seis mil professores. NegociaçõesO assessor de comunicação da VI Região Militar, tenente-coronel Marcio Cunha, que atendeu a imprensa por volta das 15h30, informou que o ambiente no entorno da Assembleia está tranquilo e as negociações estão avançando.“Não há a intenção de invadir a Assembleia Legislativa. A nossa missão é isolar o local, para que os que estão lá dentro tenham um ambiente de total segurança e tranquilidade para negociar”, declarou Cunha. Ele explicou que está sendo impedida a entrada de outras pessoas, sejam policiais em greve ou familiares, para que o ambiente calmo não sofra alterações. “O pessoal está tranquilo, trabalhando, negociando, conversando. As partes estão se acertando. As negociações estão evoluindo gradativamente e dentro do tempo esperado”, informou o tenente-coronel. “Essa calma agora já é uma conquista. Acreditamos que finalmente todos entenderam a ideia pacífica da nossa missão aqui, que é propiciar espaço para a negociação”. Anistia e revogação das prisõesOs grevistas recusaram a proposta de reajuste oferecida pelo governo de 6,5% reatroativo ao mês de janeiro. Os líderes do movimento de paralisação elaboraram uma contraproposta para o Governo. Nela, os manifestantes abriram mão de quatro dos sete pontos de reivindicação que movimenta a greve. A exigência agora é pelo pagamento da Gratificação por Atividade de Polícia (GAP) IV e V, que seriam recebidos em parcelas. O grupo também pede anistia administrativa e revogação das prisões dos 12 líderes do movimento. O Governo não negocia, pois acredita que os policiais estão cometendo excessos.
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