A jovem de 19 anos, Letícia de Jesus, uma das três pessoas baleadas em uma barraca de praia em Stella Maris, precisou se fingir de morta para sobreviver. O caso aconteceu no último sábado (11), em Salvador.
Segundo a TV Bahia, a jovem passou por cirurgia para reconstruir a orelha e só conseguiu dormir no hospital com ajuda de remédios.
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De acordo com testemunhas, o suspeito de cometer o crime teria visto uma das vítimas com o celular na mão e achado que ele fazia contato com um grupo criminoso rival ao qual ele pertence. O suspeito teria atirado no rapaz, irmão de um funcionário da barraca, atingindo outras duas pessoas.
No entanto, segundo a jovem contou para os familiares, o suspeito estava como outras seis pessoas (quatro homens e duas mulheres) e discutiu com os garçons após apagar a conta de R$400. O motivo da briga não foi detalhado, mas o grupo teria feito sinais de facção criminosa.
"Letícia me disse que o tiro foi exatamente para ela. Deu três tiros nela, que caiu e fingiu que estava morta. Depois ele foi atrás das outras duas pessoas. Teve um que foi para a água, mas ele foi atrás e deu os tiros", disse a parente da jovem, que preferiu não revelar a identidade.
Segundo o g1 Bahia, a jovem costumava ajudar o pai, dono da barraca, nos fins de semana, desde que ele foi internado em um hospital por problemas de saúde. Após a situação, Leticia revelou aos familiares que está com medo até de voltar para a casa onde mora.
"Ela está assustada, com medo de voltar para casa. Na barraca não vai mais. Vai ter que passar por um psicólogo, porque está muito assustada. A situação foi realmente difícil", contou.
Letícia foi baleada de raspão na cabeça e na região entre a mama e o braço. Ela foi operada na noite de sábado para domingo, passa bem, mas continua internada no Hospital Geral do Estado (HGE).
Outras vítimas
O alvo do suspeito foi socorrido e levado para o Hospital do Subúrbio. Segundo o irmão da vítima, que é um dos garços da barraca, ele foi baleado após tentar fugir para o mar. A vítima foi operada e não corre risco. A terceita vítima foi um dos garços do estabelecimento. Ele foi atendimento no HGE, mas não há informações sobre o quadro de saúde dele.
A Polícia Militar foi chamada até o local e acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que prestou socorro às vítimas. Equipes do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) já estão apurando a autoria e motivação do fato.
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Redação iBahia
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