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SALVADOR

Limpurb orienta agentes a denunciar mijões no Carnaval

Prefeitura distribuiu 2 mil sanitários nos três circuitos. Presidente do órgão de limpeza afirma que número é suficiente para 2 milhões de foliões

• 06/02/2013 às 8:55 • Atualizada em 02/09/2022 às 6:42 - há XX semanas

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Se você não quiser levar uma chamada da Polícia Militar no Carnaval, é bom ficar esperto. A Limpurb orientou os 692 serventes de sanitários para que acionem a PM nos casos em que o folião for flagrado urinando na rua. Segundo a presidente do órgão de limpeza, Kátia Alves, a prefeitura vai apertar o cerco para coibir o mau hábito durante a folia. “Haverá fiscalização e os serventes estão orientados a chamar a polícia para combater e conduzir o folião que for flagrado nessa situação. Não pode, é crime, é ultraje ao pudor. O poder público disponibiliza equipamentos adequados para que as pessoas façam suas necessidades”, pontuou. A estrutura à qual a presidente da Limpurb se refere é formada por 2 mil banheiros químicos — 200 a mais que no Carnaval passado — distribuídos em todos os circuitos. Além disso, outros 14 contêineres com banheiros climatizados foram instalados por uma cervejaria nos circuitos Osmar (Campo Grande), Dodô (Barra-Ondina) e Batatinha (Pelourinho). CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIAR
Segundo Kátia Alves, a quantidade de equipamentos é suficiente, mesmo para uma festa com 2 milhões de pessoas por dia. Na proporção, seriam mil foliões para cada banheiro. “Com certeza é suficiente. O número de equipamentos é disponibilizado com base em estudos que levam em conta o tempo que cada pessoa leva para usar o banheiro químico”, assinalou a titular da Limpurb. Segundo ela, os homens levam, em média, um minuto e meio no banheiro, enquanto as mulheres demoram três minutos. “É com base nesses tempos que se determina a quantidade de banheiros químicos que serão instalados”. CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIAR
A Polícia Militar foi procurada desde a manhã de ontem para comentar a solicitação da Limpurb sobre a prisão de foliões, mas não respondeu aos pedidos da reportagem até o fechamento da edição, às 21h. Mas será que a medida vai dar certo? O radiologista Francisco Novaes, 29, acha que não. “Quando a vontade apertar, vou usar o lugar mais próximo. Só em enfrentar fila, é mais fácil ir nos muros. Ninguém sabe se ali é um banheiro ou um esgoto. Higiene zero”, disse. A produtora de moda Gabriela Vilas Boas, 28, reclama da quantidade de sanitários. “A fila chega a dar voltas. Acho que se tivesse mais equipamentos, as pessoas faziam na rua, apesar de que, também depende da educação, da paciência...”, concluiu. O urologista Ubirajara Barroso estima que, em média, uma pessoa que ingere três litros de líquido por dia deve urinar cerca de 1,5 litro. “Varia de pessoa para pessoa, de acordo com a massa corpórea, e do tipo de líquido que é consumido. O álcool, por exemplo, aumenta a quantidade de líquido circulando no corpo e isso se reflete na urina”, explica. CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIAR
ConsciênciaKátia Alves avaliou que, mesmo colocando um banheiro em cada poste dos circuitos, se a população não for consciente, de nada adianta o esforço da prefeitura. “Dizem que não é suficiente, mas se não houver consciência, não tem jeito. Nada justifica esse mau costume”, completou. Ela revelou que a prefeitura investiu mais de R$ 3 milhões só em banheiros químicos para o Carnaval. “Os equipamentos foram fornecidos por três empresas. A Limpurb paga R$ 254 pela diária. Além disso, os serventes estarão à disposição. Serão utilizados 1,9 mil fardos de papel higiênico”, enumerou. Em relação à limpeza dos equipamentos, a presidente da Limpurb lembrou que só pode ser realizada uma vez por dia. “A nossa dificuldade é que durante as apresentações, os carros não podem entrar para limpar. O ideal seria um intervalo menor”. “Há um ponto crítico no Campo Grande — perto do Cruz Vermelha — que a gente tenta viabilizar um carro de limpeza permanente. O mau cheiro ali é terrível. Nos outros pontos, só podemos limpar quando sai o último folião”, enfatizou Kátia Alves. Futura: 62% dos soteropolitanos admitem já ter feito xixi na ruaVocê já urinou ou conhece alguém que tenha urinado na rua? A pergunta foi feita a 400 entrevistados em uma pesquisa do Instituto Futura, realizada ano passado, em parceria com o CORREIO, para conhecer os hábitos dos soteropolitanos. Desse total, 62,4% dos entrevistados do sexo masculino admitiram fazer xixi na rua, enquanto 24,2% das pessoas do sexo feminino também confessaram o mau costume. Os jovens entre 16 e 19 anos, segundo a pesquisa, são os principais mijões (56,2%), seguidos dos que têm entre 30 e 39 anos (45,3%) e 20 e 29 anos (44,2%). Os maiores mijões da capital baiana moram — ou estavam — nos bairros do Cabula, Pernambués, Tancredo Neves e adjacências (92,6%). E 87,5% dos que participaram da pesquisa nas regiões da Barra, Ondina e Campo Grande não esconderam que fazem xixi na rua. A turma mais contida mora em bairros como Horto Florestal, Cidade Jardim, Brotas, Caminho das Árvores, Costa Azul e Stella Maris (60,7% afirmaram já ter feito xixi na rua). Quando considerada a condição social do entrevistado, de acordo com a pesquisa, é a classe C quem mais comete o mau hábito (46,8% disseram já ter feito xixi na rua), seguida pelas D/E (39,3%) e A/B (36,2%). Matéria original Correio 24h Limpurb orienta agentes a acionar polícia para combater mijões no Carnaval

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