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SALVADOR

Lotada, audiência discute mortes após ação policial no Cabula

Presidente da OAB informou que está disposto a fazer novas audiências sobre o caso e também sobre morte de policiais

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26/02/2015 às 18:22 • Atualizada em 01/09/2022 às 23:22 - há XX semanas
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Centenas de pessoas acompanharam, na manhã desta quinta-feira (26), a audiência promovida pela seccional Bahia da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-BA) que discutiu a ação da PM na Vila Moisés, no Cabula, que resultou na morte de 12 pessoas e em mais três feridos, inclusive um policial militar. Familiares das vítimas, representantes de movimentos sociais e policiais à paisana compareceram ao evento, realizado no auditório da sede da OAB, nos Barris. Nenhum representante da Secretaria de Segurança Pública e do comando da Polícia Militar compareceu ao evento, que durou cerca de quatro horas e foi marcado por muito barulho e discussão.
Nenhum representante da Secretaria de Segurança Pública e do comando da Polícia Militar compareceu ao evento
Além do presidente da OAB da Bahia, Luiz Viana Queiroz, do vice-presidente Fabrício Oliveira, do vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da entidade, Eduardo Rodrigues, e do secretário da comissão, Jerônimo Mesquita, estiveram presentes na audiência o assessor de Direitos Humanos da Anistia Internacional, Alexandre Ciconello, o coordenador da campanha "Reaja ou será morto (a)", Hamilton Borges e o secretário de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS), Geraldo Reis. Único representante do governo, o secretário acabou sendo vaiado e xingado durante a audiência. "Quero dizer que o que está ocorrendo aqui é a eclosão das desigualdades sociais e até mesmo um apartheid. Tanto o movimento social quanto a policia precisam se enxergar e enxergar o outro lado", afirmou Reis. Luiz Viana Queiroz lamentou a ausência de representantes da polícia e da Secretaria de Segurança Pública e informou que está disposto a fazer uma nova audiência pública para acompanhar o caso. Ainda de acordo com o presidente da OAB, um novo encontro deve ser marcado também para discutir as mortes de policiais ocorridas na capital baiana nos últimos meses.
Presidente da OAB informou que está disposto a fazer novas audiências sobre o caso e também sobre morte de policiais
Caso Vila MoisésA troca de tiros aconteceu na madrugada do último dia 6 de fevereiro, por volta das 4h, na localidade do Campinho, entre um grupo com cerca de 30 homens e uma guarnição da Polícia de Rondas Especiais (Rondesp Central). Segundo a Polícia Militar, a guarnição recebeu a informação de que um grupo planejava arrombar uma agência bancária na Estrada das Barreiras. Um veículo abandonado foi encontrado durante uma ronda na área e, ao investigar a denúncia, os militares teriam sido recebidos a tiros.
Correio24horas

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