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SALVADOR

Mãe de menina de 2 meses morta será ouvida

Segundo a delegada do DHPP Rita de Cássia Oliveira, a mãe estava sob efeito de medicação e não conseguiu conversar

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01/06/2015 às 8:08 • Atualizada em 28/08/2022 às 3:49 - há XX semanas
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Um bebê de 2 meses morreu vítima de espancamento, na manhã do domingo (31), no bairro de Tancredo Neves. A mãe do recém-nascido do sexo feminino, Débora Silva de Souza, de 23 anos, acusou o companheiro, Fabricio Santos Silva, pelo crime. A recém-nascida deu entrada na emergência da Unidade de Pronto Atendimento do Cabula (UPA) por volta das 6h50 da manhã. Segundo a Superintendência de Telecomunicações das policias Civil e Militar (Centel), a morte foi informada por uma assistente social da unidade médica, cuja identidade não foi informada pela polícia. No relato feito pela assistente social, Débora alegou que ela e a filha foram vítimas de agressões provocadas pelo seu companheiro, que está foragido. De acordo com a Centel, a menina já chegou ao hospital com hematomas pelo corpo, principalmente na cabeça, e apresentava sangramento pelo nariz.
Foto: Marina Silva/CORREIO*
A recém-nascida, no entanto, teria chegado à UPA sem sinais vitais. Ainda de acordo a Centel, o caso foi registrado assim que a mãe chegou ao local. No final da manhã, o corpo da recém-nascida foi encaminhado ao Instituto Médico Legal Nina Rodrigues (IML), onde será submetido à autópsia para determinar a causa da morte. Até às 17h de ontem, o corpo ainda não havia sido liberado para o sepultamento. A Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) confirmou que o bebê chegou à unidade sem vida. A assessoria da Sesab não soube dizer se a mãe apresentava marcas de agressões físicas ao ser atendida pelo médico plantonista da UPA. No entanto, afirmou que Débora foi medicada e liberada na tarde de domingo. CrimeO caso foi registrado pela delegada plantonista do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Rita de Cássia Oliveira. A delegada disse que há sinais de que o bebê foi espancado até a morte, mas que ainda era cedo para confirmar a versão da mãe. “Vamos investigar. Ela (a recém-nascida) estava com esse sangramento (no nariz) e uma marca roxa na testa, mas o médico não soube atestar se houve morte violenta ou se a criança engasgou”, disse Rita de Cássia. A delegada evitou comentários sobre as circunstâncias do crime nem forneceu informações sobre o grau de parentesco do acusado com vítima. O que se sabe apenas é que a mãe morava com o suposto agressor. “Como a mãe estava sob efeito de medicação, não conseguimos conversar com ela, que deve ser ouvida nos próximos dias”, disse a delegada. ViolênciaO crime aconteceu na 1ª Travessa da Guine, no interior da residência, localizada no bairro de Tancredo Neves. O CORREIO esteve no local, mas moradores da região disseram não ter informações precisas sobre o caso. Comentaram que ouviram apenas rumores de que uma criança havia passado mal na vizinhança. Os moradores da Guine também não deram detalhes sobre a mãe do bebê morto ou sobre sua relação com o acusado. Na UPA do Cabula, o CORREIO tentou conversar com funcionários da unidade de saúde e com pacientes que aguardavam atendimento na sala de espera, mas ninguém quis comentar o assunto. Até o fechamento desta edição, a Polícia Civil ainda não tinha fornecido informações sobre o paradeiro do acusado pela morte do bebê e pelas agressões contra a mãe da vítima.
Correio24horas

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