O vice-governador da Bahia e secretário de Infraestrutura, Otto Alencar, disse que as manifestações realizadas no Brasil deveriam ter outra direção. O foco deveria ser o Congresso Nacional "para fazer as reformas que o Brasil sempre precisou", afirmou o gestor na noite desta terça-feira (13), em entrevista ao programa Falabahia na Bahia FM (88,7), apresentado por Emmerson José. Para Alencar, o maior problema do país é a impunidade em todos os níveis e a reforma mais importante não seria a política, mas sim, a do Código Penal. A reforma do código, que segundo ele garante plenos direitos aos criminosos, deveria, principalmente, estabelecer "pena cheia" para reincidentes no crime, opinou o vice-governador. "Me angustia o Congresso Nacional não ter feito as reformas que o Brasil precisa", afirmou o secretário. Para ele, estão caminhando de joelhos as reformas política, tributária, trabalhista e do Código Penal. O vice-governador também falou sobre o Plano Safra Bahia, lançado nesta segunda-feira (12), com a proposta de apoiar os produtores rurais, proporcionando condições para a manutenção e expansão de suas atividades. "Esses recursos vão alavancar muito a agricultura", ressaltou Alencar.
O gestor falou sobre a dificuldade de enfrentar a seca na Bahia, devido à extensão territorial do estado, e deu uma boa notícia para os baianos que estão sofrendo com a falta de chuvas. "Parece que este ano, as chuvas no semiárido poderão acontecer com regularidade a partir de outubro", informou o vice-governador, com base em análises de institutos meteorológicos. Alencar também criticou a burocracia e a legislação vigente, que dificulta o andamento de obras como a Ferrovia de Integração Oeste-Leste. Sobre o sistema Ferry Boat, o vice-governador disse que está sendo feita a licitação para importação de dois ou três ferries, o que deve demorar entre quatro a cinco meses. Ao ser questionado se estava preparado para assumir o governo do Estado, Otto Alencar disse que esta não é a sua ambição. "Não estou muito preocupado com isso. Minha preocupação é servir ao estado. Nunca tive essa ambição", garantiu o vice-governador, que ressaltou, porém, que tem condições e capacidade de assumir devido a sua trajetória. Na entrevista, ele manifestou o desejo de, um dia, chegar ao Congresso e lutar elas reformas que o país precisa e que a opção dele seria o Senado. Entretanto, voltou a destacar que esta não é a sua ambição.
Veja também:
Leia também:
AUTOR
AUTOR
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!
Acesse a comunidade