Responsável pelo acidente que provocou a morte da professora de balé Geovanna Alves Lemos, 41 anos, em 15 de março deste ano no bairro da Pituba, a médica Rute Nunes Oliveira Queirós foi indiciada por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. A informação foi confirmada pela assessoria da Polícia Civil.
Geovanna estava na garupa de um mototáxi e morreu depois de ser atingida pelo Kia Sportage, conduzido pela médica. Com o impacto da colisão, os dois veículos atravessaram o canteiro e foram parar no outro retorno.
O inquérito sob a investigação da delegada Maria Andrade, plantonista da 16ª Delegacia (Pituba), foi encaminhado no início desta semana ao Ministério Público Estadual (MP-BA). A delegada indicou também Rute por lesão corporal culposa, já que o motaxista ficou ferido no acidente.
O laudo concluiu que foi um acidente e não houve intenção da médica de matar a professora de danças e ferir o motoboy. Geovanna e o mototaxista estavam de capacete no momento da batida.
Ainda de acordo com o laudo, as perícias de local do acidente e do carro apontaram que Rute não usava o celular na hora do acidente. Além disso, as testemunhas ouvidas durante a investigação não relataram que a médica estava usando o aparelho quando houve a colisão. Rute chegou a ser presa, mas foi libertada após pagar fiança de R$ 4 mil.
A professora estava indo para o Colégio Sartre, onde dava aulas, no momento em que ocorreu o acidente – trabalhava lá como professora assistente há dois anos. Ela também dava aulas na Ebateca, em Brotas.
Já a médica Rute Nunes, ex-diretora médica e assessora técnica do Hospital Geral Roberto Santos, estava indo buscar a filha na escola, sua rotina diária. "Fatalidade. Acidentes acontecem. Ela é mãe de família, pessoa de caráter", comentou o marido dela, Mário Queiroz, que a acompanhou na delegacia no dia do acidente.
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Redação iBahia
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