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Medicina, Direito e Engenharias têm maior nota de corte da Ufba

Quase 200 mil alunos disputaram as 4.564 vagas na Universidade Federal da Bahia. Lista de espera é opção de quem não conseguiu

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27/01/2015 às 8:29 • Atualizada em 28/08/2022 às 13:23 - há XX semanas
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A ansiedade de mais de 2,7 milhões de estudantes que participaram da primeira edição de 2015 do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) chegou ao fim ontem pela manhã: o Ministério da Educação (MEC) divulgou a lista de aprovados na chamada regular para o primeiro semestre. O resultado pode ser conferido até o dia 6 de fevereiro no site oficial do Sisu: www.sisu.mec.gov.br. Com as notas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2014, 2.791.334 candidatos se inscreveram para concorrer às 205.514 vagas de 5.631 cursos em universidades federais e institutos tecnológicos de todo o país.
O estudante Vítor Alburquerque passou no curso de Engenharia Mecânica da Ufba como quinto colocado
Quem conseguiu uma vaga deve fazer a matrícula nos dias 30 de janeiro, 2 e 3 de fevereiro nas instituições de ensino que oferecem as vagas, apresentando os documentos exigidos por elas. Na Universidade Federal da Bahia (Ufba), por conta dos festejos de Iemanjá, no dia 2 de fevereiro, as matrículas serão nos dias 30 de janeiro, 3 e 4 de fevereiro. Quem não foi aprovado ainda tem uma chance: pode se inscrever na lista de espera até o dia 6 de fevereiro e acompanhar as chamadas que serão feitas a partir de 11 de fevereiro. A participação na lista de espera pode ser feita apenas na primeira opção de vaga do candidato. Quem quer disputar uma vaga na Ufba deve ficar atento: neste semestre não haverá segunda chamada. Alívio O hoje estudante de Engenharia Química Gabriel Lima, de 19 anos, é um dos candidatos que se sentiram aliviados. Ainda este semestre, ele muda para o curso mais disputado da Universidade Federal da Bahia (Ufba) – o de Medicina. Gabriel conquistou o segundo lugar entre os candidatos que cursaram todo o ensino médio em escolas públicas e disputaram uma vaga através da Lei de Cotas. “Estava muito ansioso. Resultado de vestibular é sempre uma expectativa grande. No ano passado, tentei o vestibular para Medicina e não passei. Fui aprovado em Engenharia Química. Cursei durante um ano e agora tentei de novo e passei”, conta ele, que conciliou o curso na Ufba com os estudos para o Enem. Com os pesos de Medicina, a nota do estudante foi 772,12 – o corte do curso de Medicina foi 723,35, segundo a Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (Prograd) da universidade (veja abaixo todas as notas de corte). O quinto lugar de Engenharia Mecânica na Ufba superou as expectativas do estudante Vítor Albuquerque, 18. “Depois de um ano de estudos intensos, foi um peso que saiu das minhas costas. A prova do Enem é fácil, se for comparar com a prova antiga da Ufba, mas nem por isso é mais fácil de passar, porque concorrem pessoas de todo o país”, diz. Vítor obteve média 807,3, suficiente para garantir uma vaga no curso que teve nota de corte de 629,77, segundo a Prograd. “Alguns professores nos diziam que a prova deste ano tinha sido mais difícil. Por isto nem esperava ir tão bem em redação quanto fui. Fiquei com 960 na Redação e 894 em Matemática”, completa o estudante, que também aguarda o resultado da Fuvest (SP).
Concorrência Distribuídas em nove instituições de ensino e 43 cidades, 13.205 vagas do Sisu estão sendo ofertadas na Bahia para este semestre. Salvador reserva quase 37% delas, com 4.746 cadeiras em 114 opções de curso. No interior do estado são 8.459 vagas. A Universidade Federal da Bahia (Ufba) disponibilizou 4.456 vagas pelo Sisu em um total de 84 opções de cursos. Já na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) há 1.455 vagas, distribuídas em 28 cursos. Segundo o professor de Física dos colégios Anchieta e São Paulo, Marcelo Sangiovanni, a grande mudança deste ano foi a questão da concorrência. “A relação candidato-vaga subiu um pouco, em relação ao ano passado, porque o Sisu foi dividido em duas partes. Como são mais pessoas concorrendo a um certo número de vagas, aumenta a nota de corte. Todos os cursos que têm entrada em dois semestres a nota de corte foi maior”, argumenta Sangiovanni, que faz a prova do Enem todo ano.
Correio24horas

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