A greve dos médicos obstetras da maternidade do Hospital Geral Roberto Santos, que já durava mais de quinze dias, foi encerrada neste domingo (13). O Sindicato dos Médicos da Bahia (Sindimed) divulgou que, na última quinta-feira (10), após reunião realizada na Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), uma proposta assinada pela Diretoria da Rede Própria e pela superintendente da Secretaria de Atenção à Saude (Sais) foi encaminhada aos médicos e aceita em assembleia. Apesar de terem concordado com a proposta do governo, os médicos continuam em estado de greve até que todas os quesitos prometidos sejam cumpridos. De acordo com o documento assinado, a maior reivindicação dos profissionais, a legalização dos contratos trabalhistas, será atendida. Serão disponibilizados contratos via Fundação José Silveira para substituição dos vínculos de Pessoa Jurídica. Deverão ser contratados também profissionais terceirizados, o que sanará outra queixa dos médicos, de que havia um déficit de plantonistas no hospital. Segundo o Sindimed, nas escalas de trabalho, haviam dois obstetras de plantão, às vezes apenas um, quando o correto seriam haver quatro. Foi assegurado, ainda, pela Sesab cursos de capacitação em ultrassonografia obstétrica para todos os profissionais ainda em maio, o início da reforma do Centro Obstétrico do hospital, para o próximo dia 22 de abril, e a conclusão da reforma da enfermaria "A", marcada para o dia 30 de maio. Além disso, a Secretaria se comprometeu a adquirir dois cardiotocógrafos, cinco detectores fetais de mesa e seis portáteis, que ficarão disponíveis nos consultórios, sala de observação e pré-parto.Matéria original: Correio 24h Médicos encerram greve na maternidade do Roberto Santos
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