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SALVADOR

Medo faz taxistas evitarem algumas localidades da capital baiana

"Ou eles não registram queixa ou estão superestimando já que não tem fonte estatística”, diz coronela da PM sobre número de assaltos

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27/06/2015 às 11:37 • Atualizada em 02/09/2022 às 0:09 - há XX semanas
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Taxistas e representantes da categoria citaram 15 localidades da cidade como mais perigosas para trabalhar. São elas: São Caetano, Periperi, Cidade Baixa, Doron, Fazenda Coutos, Saboeiro, Sussuarana, Vale das Pedrinhas, Santa Cruz, Arenoso, Saramandaia, Chapada do Rio Vermelho e Bairro da Paz, Saramandaia Pernambués e Cajazeiras.
(Foto: Robson Mendes/ Arquivo CORREIO)
No Arenoso, por exemplo, a agente de saúde Raimunda Vilas Boas, 43 anos, não só confirma como reclama da ausência de táxis no bairro Arenoso. Segundo ela, os taxistas não entram na localidade alegando insegurança. “É muito complicado conseguir um táxi aqui. Eles não querem entrar aqui de jeito algum, pois dizem que é perigoso. Se passar das 19h e a gente precisar de um táxi, ficamos na rua. Até para dar um socorro, se depender deles, fica difícil”, reclama. No bairro de Tancredo Neves, a dificuldade para conseguir um táxi é a mesma. O ponto na Rua Pernambuco, não garante que haja carros. “Os que ficam no ponto são poucos e os taxistas são moradores são daqui mesmo. Eles não ficam no ponto até muito tarde. Se estiver em outro bairro e precisar vir para cá, eles só trazem até a principal”. Em nota, a Polícia Militar informou que “o policiamento nos bairros citados é realizado através de radiopatrulhamento (rondas com viaturas) e operações especificas com apoio de unidades especializadas”. Ainda segundo a PM, a segurança em algumas das localidades citadas pelos taxistas também é feita através de Bases Comunitárias de Segurança. Sobre a afirmação dos taxistas de que pelo menos dez colegas são assaltados por dia, o coronel Paulo Uzêda, comandante do Comando de Operações Policiais Militares (COPPM), questionou. “Tive uma reunião com os taxistas há uns 30 dias e nada disso foi relatado. Se não existe dado estatístico, então não há base para tal informação. Tem alguma coisa estranha aí. Ou eles não registram queixa ou estão superestimando já que não tem fonte estatística”, disse.
Correio24horas

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