O morador de rua Daniel Pinto dos Santos, que morreu ao ser queimado vivo por quatro homens desconhecidos, era usuário de drogas e praticava furtos na área próxima à Estação da Lapa. As informações são do delegado Julio Messias, que investigava o caso. “Há relatos de que ele fazia uso de drogas e praticava pequenos furtos, como de correntes de mulheres e celulares, para comprar droga”, contou. Ambulantes do local confirmam que os roubos e o uso de substâncias ilícitas são comuns entre as dezenas de pessoas que dormem no local. O corpo do jovem permanece no Instituto Médico Legal, onde é feita a identificação. Isto porque, segundo o delegado, Daniel não portava nenhum documento quando chegou ao HGE. Mas, como estava consciente, ele mesmo forneceu o nome e a idade (26 anos). Ainda não há pistas dos suspeitos. Daniel dormia sobre um papelão, na avenida Joana Angélica, entre a Estação da Lapa e o Colégio Central, quando quatro homens chegaram de carro e atearam fogo em seu corpo. Ainda em chamas, ele foi socorrido por policiais e levado ao HGE, onde acabou morrendo horas depois. Segundo outros moradores de rua do local, o rapaz era novato na área, onde chegou a cerca de 20 dias, mas sua procedência permanece desconhecida. Nenhum parente foi localizado pela polícia.
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