A aposentada Dinalva Andrade, 64 anos, morreu no domingo (8), após uma parada cardíaca no Hospital Geral Roberto Santos. A história de Dinalva, que aguardou atendimento na unidade por cinco dias até passar por cirurgia na terça-feira (3) e ser transferida para um apartamento, foi contada pelo CORREIO,que denunciou graves problemas de atendimento na unidade. Ela era diabética, hipertensa e renal crônica e havia recorrido à instituição para cuidar de um abscesso na perna direita. Foi quando passou cinco dias sentada em uma poltrona reclinável esperando a realização de um ultrassom para a cirurgia.
“Ontem (sábado), ela deveria ter feito quatro horas de diálise e não tinha maqueiro para levá-la, por isso perdeu duas horas. O médico acha que ela teve derrame pleural (acúmulo excessivo de líquidos no pulmão), mas ainda não sabemos se a falta de diálise correta influenciou”, disse a filha dela, Raquel Lacerda. No mesmo hospital, o corpo do pintor Walter Assis Motta, 60 anos, que morreu depois de esperar quatro horas para ser atendido, foi encontrado no banheiro. A assessoria da Sesab não foi localizada.O corpo de Dinalva Andrade será sepultado às 14h30 desta segunda-feira (9), no cemitério da Ordem Terceira de São Francisco.
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