As fortes chuvas que caem em Salvador desde terça-feira (8), estão causando uma série de transtornos e registros de ocorrências na Defesa de Civil de Salvador. Apesar do poder público ter sua parcela de responsabilidade, os soteropolitanos também podem contribuir adotando algumas rotinas como “jogar o lixo no lixo”. Segundo Osny Bomfim, subsecretário da Defesa Civil, o material sólido jogado em lugares inadequados entopem as redes de drenagem, contribuindo para os alagamentos na cidade. O lixo e os entulhos também não devem ser jogados em encostas. Deve-se evitar também plantar árvores que sobrecarreguem as encostas. Como o volume de chuva foi muito intenso nos últimos dias e a precipitação de outubro e novembro superaram a média esperada, o subsecretario pede atenção especial da população no intuito de identificar sinais que caracterizem um possível desastre. Árvores e postes inclinados, elevação rápida do nível de água dos canais e córregos, rachaduras em imóveis e no terreno são indicativos de desastre. Nestes casos, o cidadão deve evacuar o imóvel e acionar a Defesa Civil, através da ligação gratuita para 199. Até 18h desta quarta-feira (9), a Defesa Civil de Salvador recebeu 356 solicitações de emergência, sendo 209 deslizamentos de terra, 11 desabamentos de imóvel e dez alagamentos. Registraram o maior número de solicitações os bairros de São Caetano, Fazenda Grande do Retiro, Sussuarana, Castelo Branco, Tancredo Neves, Mata Escura e São Marcos. Nesta madrugada, houve um deslizamento de terra nas proximidades do Largo de Santo Antônio, no bairro de Santo Antônio Além do Carmo, que resultou no desabamento de quatro casas, as quais ficaram completamente destruídas. As chuvas provocaram também falta de energia elétrica e interrupção de abastecimento de água em alguns bairros da cidade.Veja também: Prédio desaba e pessoas ficam soterradas na Massaranduba
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