Uma mulher teria fingido ser delegada para ajudar o policial civil que é investigado por sequestrar o filho, em Salvador, a cometer o crime. O sequestro teria sido pedido do próprio investigador, que foi preso na terça-feira (6). Caso aconteceu no dia 30 de novembro quando o menino foi retirado a força da escola.
Ainda na terça, a mãe da criança e ex-companheira do investigador, Adriana Cunha, reencontrou o filho, Miguel. Identificado como Luís Reis Fiúza, de 49 anos, o investigador foi preso por descumprir uma ordem de restrição contra Adriana, e foi afastado do trabalho.
Na reportagem, Adriana contou que além da falsa delegada um homem também fingiu ser policial para levar Miguel. O irmão mais velho do menino também estava envolvido. Ela contou ainda que os suspeitos apresentaram um documento que afirmaram ter sido emitido pela Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Criança e o Adolescente (Dercca), onde Luís trabalhava.
Principal suspeito do sequestro, Luís se apresentou à delegacia e por decisão da justiça perdeu o direito de visitar o filho. O policial também pode chegar a ser suspenso do cargo ou demitido. O caso segue em investigação.
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