A primeira Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) foi uma necessidade muito pontual e levantou questionamentos se daria certo em outros lugares. Essa foi a explicação dada pelo o coronel Robson Rodrigues, coordenador das 16 UPPs já instaladas no Rio de Janeiro. Ele esteve, esta semana, em Salvador e visitou a equipe de jornalistas da Rede Bahia, além da primeira unidade baiana no Calabar. Na visita à Rede, o coronel Rodrigues esclareceu as fases, desde a análise estratégica do local até a ocupação, para inserção do novo modelo nas comunidades cariocas. Para ele, o verdadeiro papel da polícia é o que a pacificadora realiza. "Ações repressivas fazem perder legitimidade. Passamos décadas equivocadas achando que o modelo correto era o da repressão", afirma. Segundo ele, cada comunidade tem suas características e alguns modelos conservadores são válidos para determinados casos. Porém, é a proximidade da comunidade que auxilia a construção de uma segurança mútua. Rodrigues explicou que não existe mercado ilegal sem território e é com a retirada desse ambiente que o crime fica mais detectável e sem contexto. O coronel Rodrigues passeou pelas ruas do bairro Calabar com a capitão Maria Oliveira, comandante da primeira Base Comunitária de Segurança da Bahia. Clique aqui e leia matéria na íntegra.
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