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SALVADOR

Pai diz que corpo em IML não é do filho desaparecido em abordagem

Geovane Mascarenhas de Santana, 22, está desaparecido desde o último dia 2

• 15/08/2014 às 13:03 • Atualizada em 02/09/2022 às 4:03 - há XX semanas

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Jurandy Silva de Santana, 40 anos, não reconheceu o corpo identificado pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) como sendo do filho Geovane Mascarenhas, 22 anos, nesta sexta-feira (15).
Ele esteve na manhã de hoje no Instituto Médico Legal (IML) e, segundo ele relatou ao Correio, ele não viu a tatuagem com o nome dele "Jurandy", que ele tinha na costela, feita em homenagem ao pai.
Nos outros corpos apontados pela polícia, Jurandy informou que havia outras marcas e tatuagens nos corpos que Geovane não tinha.
Segundo a SSP, o corpo de Geovane Mascarenhas de Santana, 22, desaparecido desde o último dia 2 após uma abordagem policial, foi identificado na manhã desta sexta-feira (15) através de exame papiloscópico - comparação de impressões digitais.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública, o corpo de Geovane estava no Instituto Médico Legal (ML) de Salvador desde o dia 5 de agosto, quando foi encontrado queimado e esquartejado no bairro Parque São Bartolomeu.
Os três PMs que participaram da abordagem ao rapaz tiveram a prisão preventiva decretada e já estão prestando depoimento no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Eles foram afastados desde quinta-feira (14) das atividades de rua.
Segundo o Departamento de Comunicação Social da PM (DCS), os três policiais iriam cumprir serviço administrativo na unidade em que são lotados.
O comerciante Jurandy não é policial, muito menos militar. Mas, na angústia de encontrar o filho, que estava desaparecido havia 13 dias, iniciou uma peregrinação que incluiu 21 lugares diferentes - entre delegacias, companhias da PM, corregedorias, hospitais, presídios e o próprio Instituto Médico Legal.
Apesar da polícia informar que o corpo deu entrada sem identificação no IML no dia 5, o Correio24horas já havia divulgado, no dia 3, a localização do cadáver de um homem no Parque São Bartolomeu pela manhã.
Ele tinha sido encontrado próximo às novas obras da Conder, com cabeça e mãos arrancadas do corpo. Segundo dados passados pela Central de Polícia, houve ainda tentativa de atear fogo ao corpo.
Entenda o casoA única pista que o pai do jovem, Jurandy Silva de Santana, 40 anos, tem é um vídeo, que ele mesmo conseguiu, em que o filho é colocado no porta-malas de uma viatura da PM. Nas imagens, o rapaz é abordado, às 16h58 do último dia 2, por três PMs.
Logo na abordagem, mesmo com as mãos atrás da nuca, Geovane apanha de dois policiais – leva dois tapas e um chute - enquanto o terceiro aponta uma pistola para sua direção. Geovane é revistado e, instantes depois, colocado no fundo da viatura.
Em seguida, os policiais deixam o local. Um dos PMs sai pilotando a moto (CG 125 Fan, placa JRB-9929), que até agora também não foi localizada. Toda a ação dura cinco minutos. “Tenho certeza que é meu filho ali. Além das características físicas, altura, a roupa, a moto, têm pessoas que conhecem a nossa família e viram”, disse Jurandy.
A qualidade da imagem não permite a identificação da Companhia, mas se trata de uma guarnição das Rondas Especiais (Rondesp), citada em duas ocorrências em que o comerciante registrou do sumiço do filho na Corregedoria da Polícia Militar, no dia 4, e no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no dia 9. [youtube UEAry339RQ0] Matéria original: Correio* Pai diz que corpo em IML não é do filho desaparecido em abordagem policial

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