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SALVADOR

Para atingir consumidor na web é preciso entender comportamento

Mais do que produtos, os clientes hoje compram conceito e as empresas que entenderem isso terão mais sucesso em sua comunicação na web

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07/11/2013 às 18:02 • Atualizada em 28/08/2022 às 2:07 - há XX semanas
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Gabriel Leite
“Hoje, as pessoas buscam valores. É preciso aposentar a marca imbatível; é a vez das marcas humanas, que são lembradas com simpatia. Por isso, gerenciar redes sociais não é só saber mexer no facebook e no twitter, mas entender de comportamento e antes de postar qualquer coisa é importante saber como aquilo vai chegar até às pessoas”, a dica é de Gabriel Leite, professor, publicitário, pós-graduado em Marketing Digital, fundador e diretor criativo na agência Mentes Digitais, que palestrou, nesta quinta (07), no ‘Internet Marketing Road Show’, na Casa do Comércio. Em sua apresentação – ‘Consumidor na Web 3.0 – Comprei, Usei, Compartilhei’ -, Gabriel comentou que esse novo consumidor não tem paciência e por isso as marcas que se propõem a estar na internet precisam saber falar com este usuário, que deseja tudo de forma clara e sem obstáculos. Ele quer ver o produto e o preço e isso o faz a enxergar tudo de forma transparente. Em toda forma de comunicação, a linguagem deve ser simples, com design, fonte e imagens de qualidade. “A verdade é que comprar na internet ainda é chato. O consumidor é visual, interativo, e os sites ainda têm cara burocrática e não dialogam com esse consumidor, que compra mais conceito do que o produto”, ressaltou Gabriel.
Jonatas Abbot
Outro especialista que tocou neste assunto durante o IMRS foi Jonatas Abbot, presidente da Abradi Nacional, fundador da empresa Dinamize e eleito pela revista ‘Proxxima’ um dos 50 profissionais mais inovadores de comunicação. “A gente ainda vive momento de deslumbramento na internet, o que é prejudicial. A classe C e as pequenas e médias empresas movimentam a internet. Isso é o mercado hoje, mas a gente fica se deslumbrando com games e realidade aumentada. Tem empresário que tem facebook e não tem site e é para lá que converge tudo; é para lá que se transporta a empresa”, ressalta. Ele defende, ainda, que pode ser saudável tomar o exemplo dos Estados Unidos, onde o email marketing é valorizado como ferramenta para falar diretamente com o público alvo, o que funciona muito para atingir sucesso na segmentação. “Internet é segmentação, tem que entender isso, bem como de estatística e marketing direto. As empresas ficam muito presas ao planejamento estratégico, e na internet, planejamento é todo dia”, frisou Abbot.
Daniel Lindeberg
Toda reflexão atual sobre web desemboca na questão levantada por Gabriel Leite: relacionamento e comportamento. Daniel Limdeberg, Ceo da empresa M2G de provedores de relacionamento com cliente, destacou em sua palestra ‘Compotamento conduz o relacionamento digital’, que é o modo de agir do consumidor que determina a maneira como as marcas devem se comunicar com ele. Se este consumidor hoje está nas redes sociais, por que não usar o what’s App, por exemplo, para responder ao cliente ou fortalecer o pós-venda. Ou seja, o relacionamento com o consumidor 3.0 deve ser reinventado e é preciso saber fazer isso; conhecer o melhor horário e linguagem para estabelecer a comunicação; não postar textos ou responder mensagens com erros de grafia; não ser formal e distante demais. “A gente não precisa de grandes estudos e pesquisas para entender o que está acontecendo. É mudança de comportamento e as empresas precisam ir para onde as pessoas estão”, frisou Lindeberg. Leia Também

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Natanael Oliveira
Mas é importante atentar para uma outra recomendação trazida para o IMRS pelo consultor empresarial Natanel Oliveira: falar menos de si mesmo e oferecer conteúdo que faça a diferença na vida das pessoas. Em sua exposição ‘O poder do conteúdo relevante – como criar conteúdos que geram negócios’, ele deu a dica: “É preciso perguntar qual o principal problema do meu cliente? Como posso ajudar? Escreve conteúdo sobre isso e o direciona para uma ação específica. Quando você apresenta conteúdo relevante, gera autoridade”, explicou. Ele mesmo tinha, em Fortaleza, como cliente uma agência de aluguel de carros e fez no site uma relação de lugares turísticos para se visitar na cidade, o que atraiu a atenção dos visitantes. Ou seja, ao ler o texto na página da web, naturalmente, os turistas se interessariam em conhecer os lugares e decidiriam alugar um carro para fazer isso.

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