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SALVADOR

Patrões voltam atrás e professores particulares continuam greve

O sindicato patronal havia garantido a inclusão de quatro cláusulas na convenção coletiva mas voltou atrás segundo o sindicato dos professores

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01/06/2012 às 18:31 • Atualizada em 11/09/2022 às 23:59 - há XX semanas
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Em assembleia realizada na tarde desta sexta-feira (1º), os professores da rede particular de ensino aprovaram por unanimidade a manutenção da greve, que já completa quatro dias. Segundo a diretora de comunicação do Sinpro/BA, Cristina Souto, o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado da Bahia (Sinepe-BA) havia garantido a inclusão de quatro cláusulas na convenção coletiva na rodada de negociação anterior, o que não foi cumprido na reunião da manhã desta sexta. “A categoria foi à assembleia hoje [sexta-feira], com muita esperança de finalizar a greve, mas o Sinepe voltou atrás na convenção coletiva”, lamenta Cristina. As quatro cláusulas que haviam sido prometidas eram a unificação do recesso escolar, o intervalo de 15 minutos para a educação infantil, a regulamentação do pagamento da coordenação pedagógica e a regulamentação do contracheque. De acordo com Cristina, a categoria considerava que as cláusulas já atendiam significativamente as reivindicações. “A categoria entende que é uma irresponsabilidade, uma falta de respeito”, afirma a diretora de comunicação. O impasse estava apenas no índice de reajuste, o qual os professores acreditavam que havia margem para ampliar. Segundo Cristina, o Sinepe ofereceu reajuste de 6,5%, índice que antes era de 5%. O iBahia tentou entrar em contato com o Sinepe-BA, mas o telefone não foi atendido. Ainda não foi marcada uma nova rodada de negociação. Uma assembleia dos professores acontecerá na próxima terça-feira (5), às 14h, ainda sem local definido. Reivindicações Os professores reivindicam reposição salarial de 4,88% pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), mais ganho real de 10%. Ao todo, a pauta contém 58 reivindicações, entre elas saúde, segurança e condições de trabalho. A categoria reclama que há dez anos não há mudanças da convenção coletiva e que, apesar de alguns pontos terem sidos retirados, não houve ganhos significativos relativos às condições de trabalho. Além disso, os professores afirmam que houve oito rodadas de negociação sem avanço, com a presença de Natálio Dantas, presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado da Bahia (Sinepe-BA), o sindicato patronal, apenas no primeiro encontro.

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