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SALVADOR

PM abre inquérito para apurar mortes de jovens em Saramandaia

Durante a reunião, o subcomandante explicou o afastamento dos 16 PMs envolvidos no caso e ofereceu apoio social e psicológico aos parentes das vítimas

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03/08/2012 às 7:52 • Atualizada em 08/09/2022 às 9:07 - há XX semanas
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A Polícia Militar instaurou inquérito policial militar (IPM) para investigar o homicídio do estudante Alexandre Oliveira da Silva, 14, e do servente Rafael Muniz Barreto, 19, mortos na noite de segunda-feira, na Saramandaia, durante operação da Polícia Militar. De acordo com o subcomandante da PM, o coronel Carlos Eleutério, o IPM investigará se houve crime por parte dos policiais que atuaram na operação. “Só pôde ser aberto o inquérito depois da reunião com a família das vitimas, que oficializou a denúncia”, explicou o capitão Marcelo Pita, do Departamento de Comunicação da Polícia Militar. Antes tinha sido aberta uma sindicância. O IPM tem um prazo de 40 dias para ficar pronto e ser enviado ao Ministério Público do Estado (MP), mas segundo a assessoria da instituição, o comandante-geral, coronel Alfredo Castro, pediu “urgência e solicitou que fosse concluído em 30 dias”. Segundo a assessoria, “a determinação é de que fosse dado continuidade para ouvir todos os PMs, além de testemunhas de defesa e acusação”. Três oficiais compõem a presidência do IPM. Nesta quinta (2) de manhã os familiares dos dois jovens mortos se reuniram com o comando da PM, no Quartel dos Aflitos. Durante a reunião, o subcomandante explicou o afastamento dos 16 PMs envolvidos no caso e ofereceu apoio social e psicológico aos parentes das vítimas. O afastamento dos militares – oito da Rondesp e oito na 1ª CIPM (Pernambués) – foi noticiado ontem pelo CORREIO. Segundo a PM, os policiais farão serviços administrativos até o fim da apuração das mortes. “Ele (Eleutério) afirmou com todas as letras que vai resolver o caso e que a justiça será feita”, contou a tia de Alexandre, que preferiu não se identificar.
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De acordo com ela, o subcomandante da PM solicitou o apoio da família para reunir testemunhas. “O IPM vai subsidiar o Ministério Público com informações com base nos depoimentos e provas colhidas. Se o MP entender que houve algum tipo de crime, aí ele apresenta a ação à Justiça”, explicou Pita. De acordo com o promotor Luís Cláudio Nogueira, coordenador do Centro de Apoio Operacional Criminal do Ministério Público (Caocrim), o MP analisa também a possibilidade de ter ocorrido crime militar. “Há crime militar se forem violadas as regras do Código Penal Militar”, explicou. Matéria original do CorreioPM abre inquérito para apurar mortes de dois jovens em operação na Saramandaia

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