O policial militar Richardson Remígio de Freitas, 33 anos, baleado em atentado no Barbalho, permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Geral do Estado (HGE). Segundo informações da Secretaria de Saúde do Estado, ele passou por cirurgias nesta quarta (31) e seu estado de saúde é grave. Richardson, que trabalha na 37ª CIPM (Liberdade), chegava à Academia Stylus, no Barbalho, por volta das 6h desta quarta, quando foi baleado cinco vezes por um dos quatro ocupantes de um veículo Siena preto. Ele sofreu perfurações na axila, pescoço e tórax. Segundo testemunhas, o Siena preto (placa NYI-1612) já estava posicionado a cerca de 50 metros da academia, na rua Siqueira Campos, quando Richardson manobrava seu carro, um Gol (NZB-1435). Quando o policial se preparava para sair do carro, um homemse aproximou e disparou oito vezes, acertando cinco tiros no soldado. Mesmo ferido, o PM, ainda de acordo com as testemunhas, conseguiu disparar e balear o bandido. Atentado em 2009Colegas de Richardson acreditam que o crime tenha ligação com o atentado que o soldado sofreu na porta de casa, em Brotas, em 2009. Na ocasião, o PM foi surpreendido por traficantes que dispararam contra ele, iniciando um tiroteio. Houve reforço policial e um dos bandidos foi morto. “Ele é uma pessoa muito correta, combatia a criminalidade do bairro e isso incomodava alguns interesses”, disse o coronel Costa Ferreira, comandante do 18º Batalhão da PM (Centro Histórico), que na época era da Rondesp, acionada para dar apoio a Richardson. À frente das investigações, a delegada Heleneci Nascimento, da 2ª Delegacia, na Lapinha, disse que não descarta nenhuma hipótese para o crime. “Ainda não temos nada de concreto. Estamos com equipes nas ruas para colher melhor as informações”, declarou. O dono da academia Stylus, Jafer Fernandes, disse que não conhecia muito bem Richardson, porque o policial frequentava a academia há cerca de 15 dias. A academia possui uma câmera na área externa, mas, a princípio, não servirá para as investigações. “A câmera foi posicionada para registrar apenas a entrada das pessoas, e não a rua”, explicou Jafer. *Com informações do repórter Bruno Wendel
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