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Suspeito seria policial civil |
A Polícia Civil, através do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), divulgou nesta segunda-feira (5) o retrato falado do suspeito de
matar a tiros Tarsis Santos Lima, de 17 anos, em uma das passarelas de acesso ao Shopping Salvador na noite da última sexta-feira (2). O retrato foi elaborado a partir dos depoimentos de duas testemunhas do crime, que prestaram depoimento no DHPP durante o final de semana. O atirador, que seria segurança do Salvador Shopping, segundo familiares, é um homem de cerca de 34 anos com 1,64 metro de altura, tem pele e olhos claros, cabelos com corte baixo e trajava calça jeans e camisa polo.
Suspeito pode ser policial civilAinda segundo a Polícia Civil, os responsáveis pela segurança do shopping continuam sendo sendo aguardados para depor no DHPP, que ouviu dois familiares da vítima na tarde desta segunda-feira. Todas as testemunhas já ouvidas afirmaram que dois seguranças do Salvador Shopping, que também seriam policiais civis, atiraram contra um grupo de adolescentes que tentou assaltar uma mulher na mesma passarela, sobre a Avenida Tancredo Neves. As investigações, que estão sob a responsabilidade do delegado Vinícius Moor, do DHPP, pode ser encaminhado à Corregedoria da Polícia Civil se for constatado que eram policiais civis os homens que dispararam os tiros na passarela.
ManifestaçãoFamiliares do adolescente Tarsis Santos Lima
invadiram na noite desta segunda-feira (5) o Shopping Salvador durante o protesto. De acordo com a Superintendência de Trânsito e Transporte do Salvador (Transalvador), o grupo inicialmente estava na área externa ao empreendimento, e não interferiu no trânsito da região. Durante a manifestação, os familiares decidiram entrar pela lateral do shopping e subir dois lances de escada. Foi após uma conversa com o major Ramalho Neto, da 35ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Iguatemi), que grupo saiu do local com faixas e cartazes. De acordo com a assessoria do empreendimento, os manifestantes entraram de maneira ordenada e acompanhado pela polícia e por seguranças. Nenhuma loja foi fechada.
O protesto, que teve início às 18 horas, foi para lembrar que hoje era o dia marcado para que o estudante se alistasse ao Exército.