Os policiais e bombeiros militares realizam assembleia geral, às 15h desta terça-feira (15), no Wet'n Wild, com o objetivo de discutirem as propostas apresentadas pelo Governo do Estado de reestruturação e modernização da Polícia Militar. A reunião contará com diversas associações da categoria, como a Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra), a Associação de Praças da Polícia Militar do Estado da Bahia (APPM-BA) e a Associação dos Oficiais da Polícia Militar da Bahia (Força Invicta). Em entrevista ao iBahia, o coordenador-geral da Aspra, Marco Prisco, falou sobre as propostas sugeridas pelo Governo. "As propostas que o Governo ofereceu para a gente não contemplam a categoria", disse. Ele afirmou, ainda, que essas contrapartidas serão discutidas na assembleia desta terça e não descartou a possibilidade de greve, caso não sejam aceitas pela classe. Já o presidente da APPM-BA, Agnaldo Pinto, disse ao iBahia que o diálogo continua aberto. Ressaltou também que já houve alguns avanços, mas que ainda há muitas coisas que têm que ser conquistadas. Ele disse que houve uma reunião na segunda-feira (14) com todas as associações, o comandante geral da Polícia Militar, coronel Alfredo Castro, e o secretário de Segurança Pública, Maurício Barbosa, e que a categoria foi unânime em dizer que não aceita a proposta atual. Segundo ele, dos pontos que foram apresentados pelas associações, o Governo deixou de contemplar mais de 80%. "Vamos trabalhar para construir outro modelo", disse Pinto. O Governo da Bahia apresentou suas sugestões para a reestruturação e modernização da Polícia Militar, após nove meses de negociação por um grupo de trabalho formado por representantes das associações de policiais militares e bombeiros, da Polícia Militar, da Casa Civil, da Secretaria da Administração, da Procuradoria Geral do Estado e da Assembleia Legislativa da Bahia. Em entrevista à Rádio Metrópole, nesta segunda-feira (14), o secretário de Segurança Pública do Estado, Maurício Teles Barbosa, afirmou que o trabalho ainda não foi concluído. "Até porque estamos submetendo à apreciação de todos os policiais militares e das associações para que a gente prepare o texto final e encaminhe isso à Assembleia Legislativa". Ainda de acordo com o secretário Barbosa, o governador Jaques Wagner não impôs um prazo para que o projeto seja encaminhado até que este esteja devidamente discutido e maturado entre todos e que todas essas medidas vão custar o investimento de R$ 47 milhões/ano. ReuniãoNa reunião na noite desta segunda, o secretário da SSP, Maurício Barbosa, garantiu que irá rever alguns pontos apresentados aos policiais, incluindo o código de ética, o plano de carreira e a promoção na corporação. “Na quinta-feira passada, apresentamos a proposta do governo e, desde aquele, momento havíamos falado para todos que estávamos colocando aquilo para apreciação. Eles trouxeram uma análise do material. São propostas que vamos analisar e que estamos dispostos a revisar”, diz Barbosa. "O diálogo é o melhor caminho para que haja um avanço", acrescenta.Participaram da reunião, além do comandante-geral da PM, coronel Alfredo Castro; representantes da Associação de Oficiais da PM/BA – Força Invicta (AOPMBA); da Associação dos Oficiais Auxiliares da Polícia Militar (AOAPM); da Associação de Praças da Polícia Militar do Estado da Bahia (APPMBA); da Associação Beneficente dos Sargentos, Sub Tenentes e Oficiais da Policia Militar (ABSSO); e da Associação de Policiais e Bombeiros e de seus familiares do Estado da Bahia (Aspra).O governo também se comprometeu a criar um grupo de trabalho específico para estudar o sistema remuneratório da Polícia Militar.
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