Uma possível quebra de acordo é o motivo para uma paralisação de 72 horas dos policiais federais de todo o país entre os dias 23 e 25. De acordo com a assessoria de comunicação Sindicato dos Policiais Federais da Bahia (SINDIPOL/BA), o movimento é iniciado no final desta terça-feira (22), às 16:30h em frente à Superintendência Regional da Polícia Federal, que fica no bairro de Água de Meninos com atos públicos de protestos. Ainda de acordo com o sindicato, o governo federal não cumpriu o acordo assinado no final da greve de 2012, quando foi prometido a modernização da carreira dos agentes e o recolhimento das atividades realizadas por todos servidores, ainda regidos por leis da época da ditadura militar.
Segundo Jones Borges Leal, presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) o principal motivo da greve seria a Medida Provisória 657, que foi assinada no último dia 14, e que altera a estrutura de cargos da Polícia Federal (PF) e amplia as prerrogativas dos delegados da instituição. De acordo com a publicação, uma das cláusulas é a de que o comando da direção-geral da PF só pode ser ocupada apenas por delegados e não por outras carreiras da instituição. “Essa medida provisória 657, ao invés de reconhecer os avanços da PF dos últimos anos, volta no tempo para criar um cargo político dentro da polícia, tornando o órgão mais dividido e burocrático. Estão recriando a polícia fascista da ditadura militar, que não funciona, mas é fácil de controlar pelas indicações dos cargos de chefia”, disse.De acordo com a assessoria de comunicação e imprensa do SINDIPOL/BA, 30% do efetivo estará nas ruas durante a greve.
De acordo com a assessoria de comunicação e imprensa do SINDIPOL/BA, 30% do efetivo estará nas ruas durante a greve |
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