Depois de dez dias de ocupação na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), os policiais e bombeiros militares, que decidiram manter a greve, planejam ocupar outro espaço público em Salvador. De acordo com um dos representantes do grupo, S.O., o motivo principal para a ação seria a recusa do Comando Geral da Polícia Militar em negociar com o movimento. Segundo informações dos grevistas, o comandante geral da PM, coronel Alfredo Castro, estaria dificultando o diálogo com o grupo. Além disso, eles estariam insatisfeitos com as declarações feitas pelo comandante à respeito da paralisação, que já dura 12 dias. Não foi especificado qual prédio seria ou poderia ser alvo da ação. A assessoria da Polícia Militar ainda não se pronunciou sobre o assunto.
Para Comando, a greve terminou No final da manhã de sexta-feira (10), o coronel Alfredo Castro, afirmou que a greve da policiais e bombeiros militares havia terminado. De acordo com ele, o policiamento na ruas já era de 85% do efetivo. "Na minha ótica, o fim da greve está decretado. Existe uma pequena minoria que resiste à convocação do Comando Geral", disse. Ele também disse que os membros da corporação que não se apresentarem sofreriam com descontos na folha de pagamento pelos dias não trabalhados. Além disso, os policiais grevistas poderão responder à processo administrativo disciplinar. Mesmo com as restrições impostas, parte do efetivo optou por dar continuidade às mobilizações. No final da tarde deste sábado (11), os policiais e bombeiros militares realizam novamente uma assembleia geral no ginásio de esportes do Sindicato dos Bancários, nos Aflitos. No encontro, estarão presentes os membros da Associação dos Cabos e Soldados (APPM), da Associação de Policiais e Bombeiros do Estado da Bahia (APRA) e da Associação de Sargentos e Sub-Tenentes de Polícia Militar. Os grevistas deverão fazer um balanço da greve e decidir sobre os rumos do movimento. Mais uma vez, não será permitida a presença da imprensa dentro do ginásio. O grande entrave das negociações está relacionado ao pagamento da Gratificação por Atividade Policial IV (GAP IV), a liberação dos policiais presos, incluindo Marco Prisco, principal nome da greve e a revogação dos demais decreto de prisão feitos pela Justiça. O governador Jaques Wagner afirmou que o pagamento das gratificações só poderiam ser feitos a partir de novembro e de forma escalonada. A proposta do governo é o aumento de 6,5% da remuneração retroativo ao mês de janeiro deste ano.
Policiais grevistas e familiares ocuparam a Assembleia Legistiva por dez dias |
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