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SALVADOR

Prefeito ACM Neto faz balanço do Carnaval e enaltece Ilê Aiyê

"Temos que agradecer, homenagear e, sobretudo, estar ao lado dos blocos afros", disse

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02/03/2014 às 8:28 • Atualizada em 02/09/2022 às 3:35 - há XX semanas
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Quem também prestigiou a saída do Ilê Aiyê neste sábado (1°) foi o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM). Em entrevista ao iBahia, ele fez um balanço do Carnaval até aqui e comemorou a participação do público na folia deste ano.
"O balanço é muito positivo. Alguns dados que são bem significativos, por exemplo, a diminuição sensível dos atos de violência e das ocorrências nas nossas unidades de saúde. A questão do trânsito, que é o grande ponto alto do Carnaval, a organização. Enfim, acho que o Carnaval está indo muito bem; a população está se divertindo muito na rua e a cada ano a gente vai tentar se superar", disse.
Para o gestor municipal, a tendência é que o Carnaval da Cultura ou o chamado Carnaval do povo ganhe cada vez mais espaço na programação da folia. "Está acontecendo isso. Tivemos o Furdunço, que aconteceu ontem (sexta-feira, 28/02) no Campo Grande e que acontece na segunda-feira (03/03), na Barra. O Afródromo, que acontecerá domingo, segunda e terça-feira, também no Campo Grande. Metade das atrações desfilam sem corda, tudo isso acredito ser um caldo de popularização e democratização do Carnaval. É o Carnaval com a maior participação popular da história de Salvador", comemorou.
Por fim, ACM Neto, que esteve no camarote do Ilê Aiyê, enalteceu o trabalho realizado pelo afoxé e garantiu que, enquanto estiver no poder, vai andar lado a lado no intuito de colaborar com o crescimento dos blocos afros.
"É um tributo que a cidade presta aos 40 anos do Ilê e dos blocos afros. Escolhemos, inclusive, os blocos como tema principal do Carnaval. É tradição estar aqui vendo, no sábado, o Ilê sair com toda a sua energia, força, realmente é algo muito especial, que emociona a todos. Isso mostra que a riqueza da nossa cultura vem da matriz africana. Nós temos que agradecer, homenagear e sobretudo estar ao lado dos blocos afros, para que eles possam ter mais força, mais espaço e melhores condições de desenvolver o seu trabalho econômico-social, que a maioria deles têm", finalizou.

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