|
---|
Uma análise feita pela organização não-governamental SOS Mata Atlântica, indicou que a qualidade da água de 70% dos 30 rios, córregos e um açude analisados é regular e os outros 30% é ruim. De acordo com a ONG, nenhum dos pontos de coleta conseguiu a soma necessária para alcançar os níveis bom ou ótimo. Os locais foram analisados entre janeiro e dezembro do ano passado em São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Bahia e Sergipe. Destes rios, 26 foram verificados pela primeira vez. Na Bahia, os rios analisados foram o Jaguaribe e o Pituaçu, em Salvador, e o rio da Vila e Buranhém, em Porto Seguro, e apesar de terem qualidade considerada regular, não tiveram o melhor resultado. Segundo a ONG, os rios considerados com melhor qualidade foram as do Rio Vaza-Barris, em Aracajú e do Rio Pratagy, em Maceió. A coordenadora do Programa Rede das Águas, Malu Ribeiro, afirmou que os rios das grandes cidades brasileiras estão com a qualidade bem longe do ideal. Nesta quinta-feira (21), a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, anunciou que ao longo de cinco anos, serão liberados R$ 100 milhões para ajudar os estados a adotarem medidas para gestão de seus recursos hídricos. Segundo ela, o objetivo é incentivar o fortalecimento dos Sistemas Estaduais de Gerenciamento de Recursos Hídricos, “desde sofisticar a medição e a qualidade de dados, como contratar gente, ajudar os estados a contratar pessoal especializado”.