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SALVADOR

Quem quer se dar bem aposta no poder de fogo das cantadas

No carnaval, vale de tudo por um beijo na boca

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10/02/2013 às 9:03 • Atualizada em 02/09/2022 às 6:39 - há XX semanas
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Ah, o Carnaval... É quando elas se libertam, se embriagam, falam o que sempre quiseram. As bocas ficam loucas, parecem ganhar vida própria. Tudo parece conspirar para o movimento libertário dos lábios: corpos soltos na avenida, música dançante tocada ininterruptamente e bebida, muita, para o relaxamento completo. É a junção perfeita para que até os mais tímidos voltem para casa com, pelo menos, um beijinho. Para a advogada Virginia Maracajá,o movimento precisa ser rápido, já que não há tempo para conversa. “Não dá pra saber muito sobre a pessoa, porque tudo passa rápido, inclusive os trios”, brinca. Nos blocos, o assédio para beijos furtivos é bem maior. “Acho que, pelo aperto dentro das cordas, as coisas têm que ser mais rápidas. Às vezes, nem dá pra saber o nome de quem você vai beijar”, conta a estudante Lorena Coelho.
Amores de carnaval
Na hora da investida, vale desde apelidos carinhosos, a tradicional troca do colar do Gandhy por beijo ou até trazer um anel de noivado para a avenida, como fez o carioca Roberto Sales. “Tô tentando achar a mulher da minha vida no Carnaval”. No lado de fora da corda, na pipoca, a abordagem tende a ser menos direta. “Ficamos com espaço, sem aperto das cordas, dá pra conversar um pouco mais e ir seguindo o trio”,conta a nutricionista Juliana Azevedo. Apesar da necessária agilidade na paquera carnavalesca, histórias de amor também acontecem. É o caso de Fernanda Cunha e Hugo Cavalcanti, que se conheceram na festa em 2010 e, até hoje, estão juntos e pulando na avenida. “Ela estava em um bloco e eu no outro lado da corda. No início, resistiu, mas depois veio”, conta orgulhoso. A cantada, no entanto, ele não diz qual foi. “O meu H (em baianês, gíria correspondente a lábia) é um segredo que não revelo”, brinca. Até os estrangeiros, não tão familiarizados com a língua portuguesa, arriscam gracejos. Um gringo mandou um: “I ‘lasque’ you”, um mal-ajambrado fônico, que significava interesse do moço na garota. Matéria original: Jornal Correio

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