Quem mora ou frequenta a Avenida Beira-Mar, na Ribeira, já aguarda com ansiedade o final deste mês de setembro. A poeira e os transtornos no trânsito por conta do canteiro de obras no local são motivos para ansiedade, mas é a curiosidade por ver como ficará o novo espaço o que aumenta a expectativa de quem é do bairro. A prefeitura estima que a segunda etapa de requalificação da orla da Ribeira será concluída no final do mês, podendo ocorrer até o início de outubro, a depender das condições meteorológicas. “Mesmo em obras, já está muito bonito, já dá para ver. Espero que seja concluída logo”, afirma a diarista Eliene Santos, 31 anos. Ela se queixa que, com as intervenções, a coleta de lixo foi prejudicada e tem ocorrido acúmulos, o que aumenta a torcida para o fim da revitalização. A assessoria da Limpurb não foi encontrada para comentar a situação.
Já a autônoma Alaíde Menezes conta que, quando passa pela nova orla da Barra, sonha com o dia em que as máquinas e as barreiras de trânsito deixem a Ribeira. “Tenho passado na Barra e não quero que aqui fique parecido, não. Quero que fique idêntico”, espera Alaíde.Atualmente, está em obra o trecho que vai do Clube Bogary o fundo do Colégio Estadual Costa e Silva, segundo trecho da recuperação. O primeiro foi uma obra do governo do estado, realizada pela Companhia de Desenvolvimento Urbano (Conder). Para o motorista Elivaldo de Brito, 51, assíduo frequentador dos restaurantes e bares da área, a principal mudança que já pode ser vista é o espaço privilegiado para os frequentadores. “Os ‘donos’ aqui tomavam o lugar, muito ambulante, uma confusão”, conta.Veja também: Empresária é morta pelo tio e irmã fica ferida em Vilas do AtlânticoDe acordo com a secretária de Ordem Pública, Rosemma Maluf, o padrão de ordenamento do comércio na Ribeira (como em toda a orla) deve seguir o exemplo da Barra. No calçadão, baianas de acarajé e vendedores de água de coco têm prioridade, para a tranquilidade de Juarez Coutinho, 41, há 11 anos vendedor de água de coco na Beira-Mar. “A gente ainda não sabe o que vai ser, mas precisamos trabalhar e as pessoas querem nosso trabalho também”, defende. De acordo com Rosemma, nada foi criado para adequação da orla da Ribeira - que vem passando por ações de ordenamento há um ano, com ações promovidas pela Semop, com apoio da Sucom, PM e Transalvador.
A medida contraria comerciantes do bairro, que sofrem com o baixo movimento de clientes por conta das obras. Eles dizem que, mesmo o investimento em infraestrutura dentro dos estabelecimentos, não convence a clientela. “Quem vem aqui não quer ficar dentro do bar, quer sentar ao ar livre, admirar a beleza do mar. Acho até justo que a gente pague pelo uso do espaço, mas precisamos ter cadeiras e mesas para os clientes do lado de fora”, defende a proprietária do Lagula, Marcia Galo. Outras duas etapas da obra estão em processo de licitação. O projeto abrange até a Praça da Divina. Todo o investimento na região é de R$ 9 milhões, de acordo com a prefeitura.Matéria Original Correio 24h: Nova Ribeira já começa a ser aproveitada por pedestres e ciclistas
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