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SALVADOR

Rodoviários abandonam ônibus e marcham até a Praça Municipal

A categoria se reuniu em assembleia nesta manhã para determinar uma possível greve

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22/05/2014 às 11:57 • Atualizada em 27/08/2022 às 16:28 - há XX semanas
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Depois de se reunirem para decidir sobre uma possível greve, os rodoviários saíram em marcha até a Praça Municipal de Salvador na manhã desta quinta-feira (22). Após a assembleia desta manhã, a categoria realizou um protesto no Aquidabã por volta das 10h30. Eles bloquearam o tráfego de veículos nos dois sentidos da via em frente ao Sinergia, onde aconteceu a assembleia da categoria, depois estacionaram os coletivos no local e os deixaram lá. Em seguida, eles foram até o Barbalho, de onde transitam pelo bairro da Sete Portas, subindo pelo Pelourinho até a Praça Municipal.

Após assembleia, categoria fechou o trânsito nos dois sentidos do Aquidabã
(foto Helen Carvalho/Correio)

A equipe de reportagem procurou o Sindicato de Rodoviários buscando informações sobre o resultado da reunião, mas não conseguiu resposta. O protesto acontece depois de mais de um mês e meio de negociações entre a categoria e o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Setps). Segundo o vice-presidente do sindicato que representa a categoria, Fábio Primo, o sindicato patronal não apresentou contraproposta sobre as reivindicações dos rodoviários. “Não houve contraproposta, mas permanecemos abertos ao diálogo”, disse Brito.

Rodoviários deixaram ônibus no local; eles saíram em marcha até a Praça Municipal
(Foto: Helen Carvalho/Correio)

Caso aprovem o estado de greve, os rodoviários entram no prazo legal de 72h para que a greve comece - a intenção é cumprir esta determinação, segundo Hélio Ferreira, presidente do sindicato. Assim, os ônibus só deveriam parar de rodar no início da próxima semana. A segunda assembleia dos rodoviários está marcada para às 15h desta quinta (22). A categoria pede aumento salarial de 15%, aumento no ticket alimentação de R$ 12,24 para R$ 20, fim da hora fracionada, fim da dupla função e direito ao PLR. São 31 pontos de reivindicações. Segundo o assessor de relações sindicais do Setps, Jorge Castro, os patrões vão negociar apenas o reajuste do salário. “Eles querem negociar uma série de outros itens, negociar a redução da jornada de trabalho, mas isso eu não negocio”.

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