Cinco jovens acusados de participar do latrocínio contra o professor de karatê José Jorge Chaves, 52 anos, foram presos por uma equipe da Operação Apolo da Polícia Militar, nas imediações do "Campo da Liga", na Boca do Rio. O professor foi morto com dois tiros, que atingiram tórax e boca, na última na terça-feira (30). Proprietário de uma escola de artes marciais no bairro de Piatã, José Jorge era faixa preta em karatê, divorciado e deixou um filho de 21 anos. O corpo do professor foi localizado na rua Adelmário Pinheiro, em Amaralina. Horas antes, ele teve o carro, um Celta vermelho, roubado entre os bairros de Itapuã, onde havia deixado uma amiga, e Piatã, onde morava. Jonathans Walace Fernandes Pereira, conhecido como Dungala, 20 anos, Pedro Carlos dos Santos, 21, Jeferson Assis do Vale, 22, Felipe da Conceição, 22, e Lucas Anderson da Silva, 18, estavam no carrO roubado quando foram flagrados pelos policiais. Ao perceber a aproximação dos soldados, o grupo liderado por Jonathans fechou o carro, jogou a chave do veículo no campo de futebol e se refugiou em uma casa abandonada. Dentro do carro, os policias encontraram diversos cartões de visita, os quais permitiram localizar a família da vítima, que lhes informou sobre o crime. Um adolescente de 17 anos que estava na companhia do grupo foi encaminhado à Delegacia para o Adolescente Infrator (DAI).
Os jovens foram interrogados pela delegada Mariana Ouais, da 1ª Delegacia de Homicídios (DH/Atlântico). Segundo a assessoria de comunicação da Polícia Civil, eles negaram participação no crime, dizendo que foram ao local apenas para fazer uso de maconha. Mas, de acordo com a delegada, eles são os principais suspeitos pelo latrocínio, uma vez que todos estavam no veículo roubado. "Diversas testemunhas foram ouvidas, inclusive familiares dos acusados, que afirmaram que o bando circulou com o veículo pelo bairro durante toda a quarta-feira”, revelou Mariana Ouais que, na companhia do capitão PM Baeta, da Operação Apolo, apresentou os cinco integrantes da quadrilha nesta sexta-feira (2), no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Jonathans já tem passagem pela polícia por associação ao tráfico de drogas e assalto. Já Jeferson, foi preso em 2012, por tráfico de drogas. Presos em flagrante e autuados por receptação e formação de quadrilha, o grupo será conduzido para o sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça. Segundo o capitão PM Baeta, marcas de sangue foram encontradas no veículo já foram encaminhadas à perícia. Matéria original: Correio 24h Cinco acusados de sequestrar e matar professor de karatê são presos
Polícia apresentou Felipe, Pedro, Jeferson, Lucas e Jonathans nesta sexta-feira |
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