Em entrevista ao iBahia, o secretário de Desenvolvimento, Turismo e Cultura, Guilherme Bellintani, fez um breve balanço sobre o Carnaval de Salvador em 2014. Acompanhando a despedida de Bell Marques do Chiclete com Banana, nessa terça-feira (4), ele falou sobre as mudanças da folia baiana e indicou que a festa deve trazer mais novidades no ano que vem. Nesta quarta-feira (5), a prefeitura faz um balanço final da folia momesca deste ano, às 11h30, no Corredor da Vitória. O prefeito ACM Neto e todos os dirigentes de pastas e órgãos envolvidos na organização da festa apresentarão os números finais do Carnaval.
Qual o balanço que a prefeitura faz do Carnaval 2014?
Balanço é muito positivo. A gente tem cada vez mais o circuito do Centro fotalecido, a Praça Castro Alves revivendo, todos os dias de Carnaval a Praça Castro Alves encerrou com muita gente. Há muito tempo não acontecia isso. O Campo Grande também reformulado e aprovado pela população. A grande praça que abrimos em frente ao Teatro Castro Alves deu uma nova visão ao público, ampliou a participação popular na festa. No circuito Barra as obras entregues encantaram não só os soteropolitanos, mas os turistas que vieram. Resistiram, sobretudo, se a obra ia aguentar o trio elétrico. Está provado que nosso projeto foi bem concebido. E no sentido cultural a gente tem inovações importantes, como a Vila da Diversidade, que se consolida, e o Furdunço, que chega como uma novidade importante, que é uma semente implantada no Carnaval de Salvador e que certamente vai render frutos positivos nos próximos anos.
O que dá para melhorar?
Sempre avaliamos coisas que podem melhorar. Não só em relação as próprias mudanças que a gente já fez. Algumas precisam de pequenos ajustes, mas sobretudo aquelas que a gente ainda não fez, justamente para não mudar tudo de vez. A cada ano a gente já vai ampliando e reformulando.
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Foliões opinam sobre mudanças no Carnaval da Praça Castro Alves
Alguns foliões e artistas reclamaram da mudança do percurso do Centro, apontando que sem a Carlos Gomes houve aperto na Avenida Sete.
Na nossa avaliação não se confirma isso. Estamos pedindo, inclusive, a avaliação de donos de blocos, e nenhum deles confirma que hoje a gente tem mais gente, uma superlotação na Avenida Sete em relação a Carlos Gomes. Muito pelo contrário, toda dificuldade do excessivo número de pessoas aqui já havia em anos anteriores. A Carlos Gomes foi distribuída com a ampliação da Casa D'Itália, por exemplo, já que não passam trios voltando, ou a própria Castro Alves, que está recebendo um público enorme e histórico.
É possível adiantar alguma novidade para 2015?
O que a gente quer para 2015 é, cada vez mais, ampliar e atuar em ações que estejam sob a demanda do folião. A gente está identificando o que o folião quer para justamente ampliar para 2015. Por enquanto ainda não temos o diagnóstico fechado e é melhor não avançar neste quesito.
Na sua avaliação, qual o melhor momento deste Carnaval?
Acho que o Furdunço é o grande movimento que a gente vê no Carnaval como novidade. Eu vi ontem (segunda-feira) o encerramento do Furdunço com a BaianaSystem. Me tocou especialmente. Me tocou também a pipoca de Saulo no domingo, na Avenida. São dois momentos que me marcaram.
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