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Seguranças suspeitos de agredir casal na BA são denunciados à Justiça

Suspeitos de envolvimento na agressão foram denunciados por tortura. Informações são do Ministério Público da Bahia (MP-BA)

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Redação iBahia

07/06/2023 às 21:35 - há XX semanas
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					Seguranças suspeitos de agredir casal na BA são denunciados à Justiça
Foto: Reprodução

Cinco seguranças suspeitos de envolvimento nas agressões a duas pessoas negras no estacionamento de um supermercado de Salvador, foram denunciados à Justiça pelo crime de tortura. As informações foram divulgadas pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA), que detalhou que a denúncia foi realizada na segunda-feira (5).

Ainda segundo o órgão, outras informações sobre a denúncia não podem ser divulgadas, uma vez que o processo corre sob sigilo. Caso aconteceu no dia 3 de maio, no Big Bom Preço, localizado no bairro de São Cristóvão, depois das vítimas supostamente terem roubado sacos de leite em pó.

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Após o crime, a Rede Carrefour, que administra o estabelecimento, informou que o homem de mão tatuada, que aparece em vídeo divulgado nas redes sociais, não era funcionário da empresa. Além disso, a liderança e o contrato da equipe de segurança da loja foram desligados. A empresa responsável pela segurança da área externa do mercado foi rescendido.

Relembre o caso

Um vídeo que mostra o momento em que as vítimas foram agredidas viralizou nas redes sociais no dia 5 de maio. Nas imagens, é possível ver que eles recebem golps no rosto e são xingados.

Além disso, eles são obrigados a falar seus nomes e de suas mães. Em um momento do vídeo, uma das vítimas motra os pacotes de leite que estavam dentro de uma mochila.

Quatro dias depois, 7 de maio, a Polícia Civil abriu um inquérito para apurar a situação e o Ministério Público abriu um processo para investigar se houve racismo no crime, uma vez que a mulher e o homem envolvidos são pessoas negras.

Dias depois, o advogado da mulher que foi agredida divulgou que ela fez um acordo extreajudicial com a empresa que administra o estabelecimento. Detalhes não foram divulgados pela defesa da vítima, nem pelo Carrefour, devido aos termos sigilosos do acordo.

Jpa no dia 19 de maio, cerca de 10 dias depois, a Rede Carrefour anunciou a exigência de câmeras corporais em seguranças que trabalham nas áreas extertas das lojas. A medida foi estabelecida para todo o Brasil e, ainda segundo o grupo, tomada em parceria à Diretoria de Equidade Racial da empresa.

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