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"Sejam suas próprias heroínas", diz Mônica Sousa na Campus Party

Durante a palestra, a empresária falou um pouco sobre as dificuldades encontradas no mercado.

Redação iBahia • 11/08/2017 às 14:32 • Atualizada em 29/08/2022 às 6:50 - há XX semanas

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Foto: Naiá Braga

Por um novo posicionamento do papel feminino. Esse foi o mote da apresentação de Mônica Sousa,

empresária e filha do cartunista Maurício de Sousa, no começo da tarde desta sexta-feira (11), no terceiro dia da Campus Party Bahia, realizada na Arena Fonte Nova. Bastante animada e sorridente, Mônica se mostrou à vontade para conversar com o público e começou a apresentação falando da história dos quadrinhos do pai, em 1959, em que apenas existiam personagens masculinos. Em 1963, foi criada a Mônica, primeiro personagem feminino inspirada na empresária, quando ainda era uma criança. "A Mônica é uma personagem forte, determinada, feliz com ela mesma, não liga para o que os outros pensam, por isso, a gente quer passar essa mensagem para as meninas. Vocês podem ser o que vocês quiserem", enfatizou.


Encabeçado pela própria Mônica, o projeto "Donas da Rua" (2016) desenvolveu uma parceria com a ONU Mulheres para elaborar iniciativas que estimulem o empoderamento feminino desde a infância. A partir de um workshop realizado com as funcionárias da Maurício de Sousa Produções foi possível perceber demandas mais sutis do universo feminino, atitudes machistas comuns aos ambientes escolar, familiar e outros sociais, em geral. " Houve uma mudança no estilo e conteúdo, da forma que ele passou a ser produzido", explicou. Durante a apresentação, nos slides, foi possível perceber o compromisso social do grupo. "Somos uma empresa especializada em conteúdo para a toda a família".

Foto: Naiá Braga
Durante a palestra, a empresária falou um pouco sobre as dificuldades encontradas no mercado com o predomínio de homens. " Não é fácil convencer os fabricantes que alguns produtos devem ser pensados para as mulheres. Temos que explicar. Uma parte do que é arrecadado, é doado para ONU Mulheres reverter em ações que melhorem a vida das meninas", ponderou.Para Mônica é fundamental que as empresas e a sociedade transformem sua maneira de ver as meninas, as mulheres e os papéis que devem ser ocupados por elas. "Temos que mostrar para essas meninas essa noção do que elas devem fazer. Elas têm que ter perspectivas de opções promissoras.Meninas, sejam suas próprias heroínas", finalizou.

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