Sem salário, trabalhadores do Trem do Subúrbio fazem paralisação

Funcionários de três empresas terceirizadas que atuam na bilheteria, limpeza e segurança do Trem suburbano de Salvador paralisaram as atividades na manhã desta quinta-feira (21). De acordo com o coordenador geral do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Ferroviário e Metroviário dos Estados da Bahia e Sergipe (SindiFerro), Paulino Rodrigues de Moura, os trens do Subúrbio Ferroviário estarão oficialmente paralisadas a partir das 8h de hoje, porque a atuação dos profissionais paralisados são essenciais ao funcionamento dos veículos. "Só temos condições de operar com a presença dele, inclusive para garantir a segurança dos nossos usuários nas estações dos trens", afirma o coordenador. "A ausência deles nos obriga a paralisar nossas atividades também". De acordo com o SindiFerro, os trabalhadores da empresa Cinta Verde, que faz a limpeza do sistema ferroviária, e os funcionários da Sintra, empresa que cuida da bilheteria do sistema, não são pagos há quatro meses pela Companhia de Transporte de Salvador (CTS). Já os vigilantes da empresa MJR Segurança estão sem receber os salários há dois meses. Ainda não há previsão para o fim da paralisação dos trabalhadores. Cerca de 7 mil pessoas que utilizam o sistema, que opera com quatro trens em dez estações, da Calçada a Paripe, terão de buscar outras alternativas de transporte na capital baiana. Matéria original do Correio Por falta de pagamento, trabalhadores do Trem do Subúrbio fazem paralisação