Na próxima segunda-feira, às 9h, os 4.200 servidores técnico-administrativos das universidades federais baianas vão decidir se deflagram greve por tempo indeterminado. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores Técnicos-Administrativos das instituições, a assembleia que acontecerá na Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia (Ufba), será realizada simultaneamente no campus de Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). Caso optem por interromper as atividades, os servidores técnico-administrativos ainda têm que aguardar legalmente 72 horas para dar início à paralisação. Se aprovada na segunda-feira, a greve, que é resultado de um movimento nacional, só deve ter início na próxima quarta, quando já está prevista acontecer mais uma assembleia. “Estamos sem aumento de salário há dois anos. Já tivemos 52 reuniões a nível nacional em Brasília com o Ministério do Planejamento. É uma pauta federal que reúne técnicos-administrativos de universidades federais de todo o país”, destacou a coordenadora-geral da Assufba, Nadja Rabello. A principal reivindicação da categoria é o aumento do piso salarial de R$ 1096 para três salários mínimos, o que corresponde a R$ 1866. Os benefícios são para 2013. “As reuniões começaram desde o início do ano e não houve avanço. Sabemos que não dá mais para inserir no orçamento de 2012 porque foi fechado ano passado. A gente está batalhando para que o aumento seja aprovado este ano para valer em 2013. Temos até 31 de julho, que é a data limite para fechar o orçamento, para conseguir”, finalizou Rabello. O CORREIO solicitou à assessoria do Ministério do Planejamento informações sobre o não atendimento das reivindicações e as estratégias para evitar a greve, mas até às 22h de ontem não obteve qualquer resposta.
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